FRASE:

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"Se deres um peixe a um homem, vais alimenta-lo por um dia; se o ensinares a pescar, vais alimenta-lo a vida toda."

(Lao-Tsé, filósofo chinês do séc. IV a.c.)

sexta-feira, 16 de julho de 2010

UM VOVÔ DA BOA FICÇÃO-CIENTÍFICA

Em meados dos anos 50, não se falava de um gênero de filme chamado “ficção-científica”! Mas, O Planeta Proibido (Forbidden Planet, 1956) foi o primeiro filme do gênero que eu assisti. E o impacto foi o bastante para que eu me ligasse para sempre neste tipo de filme!

A odisséia de uma nave terrestre que se aventura até ao distante planeta Altair-4, em busca de uma expedição desaparecida, se baseia, segundo diz a sinopse, em uma obra de Shakespeare ! Claro que num contexto diferente.
 O cruzador espacial C-57D, dos Planetas Unidos

Alguns detalhes são marcantes, como o fato da nave não ser um foguete, mas um disco voador que viaja com velocidade superior à da luz, contrariando Einstein, mas já sugerindo um atalho pelo hiperespaço! E dos sobreviventes, Dr. Morbius e sua filha, contarem com a ajuda do super-robô Robby, que inspiraria outros robôs, como aquele de Perdidos no Espaço!
 O Dr. Morbius (Walter Pidgeon) demonstra as habilidades de Robby.

Outra curiosidade é que o posudo comandante da nave é ninguém menos que Leslie Nielsen, o velho palhaço de Corra Que a Polícia Vem Aí e outras comédias. O filme conta também com a presença marcante de Walter Pidgeon e da graciosa Anne Francis, como a família Morbius.
 Altaira (Anne Francis) interage com o robô.

Os efeitos especiais são limitados pelas técnicas disponíveis na época de sua produção, mas os cenários fornecem a atmosfera adequada para a trama, que continua envolvente e fascinante até hoje!

Ao localizar os sobreviventes, a equipe de resgate fica sabendo que expedição encontrou no planeta instalações que foram construídas por uma avançada civilização extinta. Entre os artefatos encontrados, existe uma máquina que tem a capacidade de captar, amplificar e projetar a energia do cérebro, ocasionando efeitos físicos em qualquer lugar do planeta. Porém, a tal máquina também capta influências causadas pelo subconsciente, e isto acaba desencadeando coisas inesperadas, e ameaçando a todos.

Segundo consta nos créditos, este teria sido o primeiro filme a utilizar sons de sintetizador eletrônico na sua trilha sonora. Neste caso, na abertura dos títulos.

Infelizmente, até esta data, o título permanece inédito entre os DVDs lançados no Brasil !

Aguardo que MGM acorde e lembre de mim e de outros fãs de ficção científica!

2 comentários:

  1. - E estava dada a partida para Perdidos no Espaço, Viagem ao Fundo do Mar, Jornada nas Estrelas...

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  2. Confesso que fiquei fascinado, esse filme despertou-me a vontade de saber sobre ciência e espaço. Claro que até hoje estou tentando, mas como o melhor da viagem é o percurso e não o destino, continuo curtindo. Gostei do texto, é importante como registro que marca o início de uma das melhores fases do cimena. Parabéns.

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