Lá vou eu, em mais uma ridícula tentativa de entender ou explicar coisas básicas que fluem a todo instante...
Algumas
pessoas defendem o ponto de vista de que “nosso destino está
traçado”, e não podemos jamais fugir dele...
Contudo, por diversos motivos, não posso aceitar essa tese.
Primeiramente, não temos meios de comparar o que aconteceu com o que não aconteceu: não temos formas de saber o que teria acontecido se tivéssemos feito escolhas diferentes em determinados momentos passados.
Simplesmente, não podemos retornar a uma encruzilhada e escolher uma opção diferente daquela já feita, anulando o percurso desde o momento da escolha até agora.
Contudo, por diversos motivos, não posso aceitar essa tese.
Primeiramente, não temos meios de comparar o que aconteceu com o que não aconteceu: não temos formas de saber o que teria acontecido se tivéssemos feito escolhas diferentes em determinados momentos passados.
Simplesmente, não podemos retornar a uma encruzilhada e escolher uma opção diferente daquela já feita, anulando o percurso desde o momento da escolha até agora.
Não podemos voltar a uma "encruzilhada do tempo" e fazer nova escolha...O que está feito, está feito...
Para mim,
isto invalida a tese e impede que se chegue a alguma conclusão
baseada em experimentos científicos. A partir daí, só nos resta
tentar conjeturar por vias filosóficas...
Vejamos então: supondo que nossa linha de tempo é como água correndo pelo leito de um rio já existente, e não importa o que façamos, o fluido seguirá por todas as curvas, até ao fim do curso. Mas, para que somos dotados de livre-arbítrio e capacidade de escolha, se no final tudo vai dar no mesmo?
Se nossas escolhas são nulas, para que nos servem?
Se acreditarmos que o universo não é obra do acaso, teríamos que admitir que, no mínimo, o criador carece de imaginação, nos privando de qualquer possibilidade de escolha. Isto seria um procedimento limitador e restritivo, contrariando a expectativa que temos de uma inteligência superior, sempre buscando criar novas alternativas...
Desta forma, correndo o risco de desagradar a alguns leitores, eu prefiro acreditar que nosso futuro depende do somatório das escolhas que fazemos no presente + as escolhas que os outros seres fazem + o curso de outros eventos aleatórios, completamente fora de nosso controle.
Vejamos então: supondo que nossa linha de tempo é como água correndo pelo leito de um rio já existente, e não importa o que façamos, o fluido seguirá por todas as curvas, até ao fim do curso. Mas, para que somos dotados de livre-arbítrio e capacidade de escolha, se no final tudo vai dar no mesmo?
Se nossas escolhas são nulas, para que nos servem?
Se acreditarmos que o universo não é obra do acaso, teríamos que admitir que, no mínimo, o criador carece de imaginação, nos privando de qualquer possibilidade de escolha. Isto seria um procedimento limitador e restritivo, contrariando a expectativa que temos de uma inteligência superior, sempre buscando criar novas alternativas...
Desta forma, correndo o risco de desagradar a alguns leitores, eu prefiro acreditar que nosso futuro depende do somatório das escolhas que fazemos no presente + as escolhas que os outros seres fazem + o curso de outros eventos aleatórios, completamente fora de nosso controle.
Essa
combinação cria situações praticamente imprevisíveis, a
não ser para pessoas que sejam dotadas de dons premonitórios, se
acreditarmos que tais pessoas existam (me parece que sim).
Assim,
acredito mais na suposição de que a vida é como uma loteria, onde
apostamos a cada instante um novo bilhete.
Do
contrário, tudo seria apenas um jogo com cartas marcadas, e
resultado já definido antecipadamente.