Parece que estamos atravessando a fase das reviravoltas.
O Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo indeferiu a homologação do Termo de
Ajustamento de Conduta (TAC), firmado entre o MP e a Associação Paulista
de Supermercados (Apas), que permitia aos supermercados retirar as
sacolas plásticas de circulação e cobrar por sacolas plásticas ou
reutilizáveis.
A decisão, publicada no dia 20 do corrente mês, não determina o
retorno das sacolinhas, mas deixa a cargo de cada estabelecimento
comercial a reintrodução e a cobrança ou não pelas mesmas. Outra mudança
importante: se o consumidor se sentir lesado, poderá recorrer ao Procon
ou a outros órgãos de defesa do consumidor – o que não era possível
enquanto o TAC se mantinha em vigor.
Assim, tirou aquela dúvida que me deixou com a pulga atrás da orelha: porque só os saquinhos de compras poluiam, se tudo o mais já era vendido embalado em plástico, e o lixo é acondicionado também em sacos plásticos?
Na alimentação, antigos vilões agora retornam como heróis, ou pelo menos como não tão danosos assim.
Já tinham sido reabilitados o ovo, antigo proscrito por conta do colesterol das gemas, a carne de porco, constatado ser menos gordurosa que a carne de frango, o café, e até a manteiga.
Claro, tudo isto respeitando as prescrições médicas específicas para cada indivíduo e o mais importante: sem excesso!
Uma boa dica é observar as proporções das chamadas pirâmides alimentares para cada tipo de alimento.
Pirâmide alimentar: sem excessos, tudo pode.
Segundo reportagem publicada na revista VEJA desta semana, foram agora "anistiadas" pela FDA (Food and Drug Administration, agencia do governo dos EUA que fiscaliza a qualidade de remédios e alimentos e serve como referência mundial sobre esses assuntos), as gorduras saturadas, o que incui: o chocolate, os laticínios, como os queijos, e as carnes em geral, incluindo as vermelhas.
No meio ambiente, vimos o aclamado James Lovelock, o papa da teoria Gaia e profeta do efeito estufa se desmentir e admitir que as mudanças climáticas observadas recentemente podem ser fruto de causas mais poderosas do que a simples e exclusiva ação humana, e que seu ritmo é inferior ao inicialmente previsto.
Lovelock: "Fui alarmista".
(Foto: Wikipédia)
Isto não invalida de modo algum sua fascinante hipótese Gaia, que estabelece que a biosfera terrestre se comporta como um único organismo vivo, com uma capacidade de autoregulação de suas condições ambientais, através de processos químicos e físicos.
O ex-consultor da NASA, dedicado aos estudos do meio ambiente, aos 92 anos, admitiu recentemente que o aquecimento global está mais lento do que suas previsões e se retrata por ter sido alarmista, segundo suas próprias palavras, em entrevista ao site MSNBC.
Na mesma ocasião, ele citou também outros militantes ambientalistas, como Al Gore e Tim Flannery, por divulgarem informações baseadas em pesquisas distorcidas sobre a emissão de CO2, para reforçar hipóteses alarmistas.
Mas, é claro que isto não é o "liberou geral" para os poluidores! Os efeitos causados pelo homem afetam sim ao meio ambiente, embora de forma localizada, e atingem justamente as partes habitadas do planeta!
Os esforços para diminuir a emissão de poluentes devem prosseguir, pois do jeito que está não pode ficar.
Mas, enfim, parece que o fim do mundo foi adiado, já que estudiosos também desmentiram que o famoso calendário maia estabelecesse o fim dos tempos para 2012.
Então, vamos poluir menos, nos alimentar melhor e aguardar o asteroide que tem o nosso endereço passar ao largo, mais uma vez...