Qual o limite do desenvolvimento da mente humana?
É uma pergunta evidentemente sem resposta, mas que pode nos levar a ponderações e ideias bem interessantes. A humanidade é muito jovem em relação a outras formas de vida do nosso planeta. Até mesmo em comparação a algumas que foram extintas, mas que perduraram por muito tempo em relação a nós, pelo menos até este momento.
Como esta é uma questão sobre a qual a ciência não tem muito a nos acrescentar, a não ser os costumeiros postulados que mais cedo ou mais tarde caem por terra, eu me atrevo a tecer, de forma empírica, as minhas próprias considerações.
E assim, quem sabe, despertarei na mente de quem ler estas linhas outras ideias sobre o assunto, certamente algumas delas tão boas ou melhores do que as minhas.
Desta forma, vou expelindo minhas divagações como numa conversa de boteco, em companhia de bons ouvintes e interlocutores e de um bom copo de cerveja, apenas gelada (nunca estupidamente, como aprendi com os que sabem apreciar o malte).
Volta e meia eu vejo, com certo aborrecimento, empresas de hardware anunciarem previsões de que, em alguma data próxima, serão capazes de produzir um computador com capacidade de processamento superior à mente humana.
Seria o caso de perguntar em que dados eles se baseiam. Isto porque, que eu me lembre, nunca vi ninguém capaz de responder à perguntinha que faço no início desta matéria.
Que eu saiba, computadores, na sua essência, só conhecem dois algarismos: um e zero, e fazem todas as suas operações baseadas em combinações deste dois algarismos. Só que fazem isso com tanta velocidade que parecem estar processando da mesma forma que a mente humana. Um professor de física que eu tive em Recife costumava dizer que o computador é burro, mas faz as coisas de forma burra com tanta velocidade que nos faz acreditar que é inteligente! É como um garoto que faz contas nos dedos, mas só tem um dedo, porém, é incrivelmente rápido com este dedo.
Nos anos 60, era moda os gurus de plantão dizerem que só utilizavamos 10%, 1% ou 0,1% de nossa capacidade mental. Mas a minha pergunta era: como podemos atribuir estes percentuais, sem conhecermos a capacidade total, os 100%?
Acho que deveriam dizer é que "ainda não utilizamos plenamente nossa capacidade mental"!
Algumas destas afirmações se baseavam nas atividades elétricas observadas nos neurônios. Observações mostraram que grande parte deles pareciam inativos, apesar de potencialmente operacionais. Daí, chegaram a conclusão de que eles estavam ali "stand by", esperando que aprendessemos a utiliza-los. Em alguns casos, foi observado que, quando algumas pessoas perdiam parte da atividade em regiões do cérebro por traumas físicos sofridos, outras regiões até ali aparentemente inativas pareciam assumir as funções antes executadas pelas partes eliminadas.
Em determinados momentos, não tão raros, nos deparamos com artigos de revistas e jornais, programas de TV e documentários sérios sobre pessoas com capacidades bem acima do comum. Indivíduos capazes de executar mentalmente operações matemáticas bastante extensas em tempo inferior ao de uma calculadora eletrônica (devido à digitação), ou de memorizar instantaneamente uma lista telefônica ou um dicionário. Isto para não falar dos dotados de telepatia, telecinese ou premonição. E o cérebro destas pessoas não parece de forma alguma estar sobrecarregado, superaquecido ou fatigado, continuando a executar tudo o que normalmente é feito pelos não-dotados de faculdades especiais. Pessoas comuns em tudo o mais, exceto por tais dons.
No século passado, havia na União Soviética um grupo de cientistas empenhados em pesquisas com pessoas capazes de tais façanhas, com a finalidade de utilizar os dons dessas pessoas nas atividades dos seus serviços de espionagem e inteligência. Pouco se sabe sobre os resultados das experiências realizadas.
As primeiras pesquisas sobre o DNA humano demonstram uma impressionante uniformidade genética entre a nossa espécie. Segundo eu ouço falar, há mais diferenças entre o DNA de cães do que entre os de seres humanos de qualquer parte do mundo. Segundo dizem os homens de ciência, possivelmente isto é devido ao fato de que em determinados momentos da história (ou da pré-história) a espécie humana esteve reduzida a um grupo muito pequeno, que originou todos esses bilhões que ora superlotam esse grãozinho de areia pairando na imensidão.
Então, como se explica que no meio de tantos, alguns apresentem este desempenho tão atípico? Serão fruto de uma mutação causada por fatores ainda não determinados e representam casos isolados, ou são pessoas que simplesmente tiveram liberada alguma parte do potencial que todos possuem em estado latente? Porque, se esta segunda hipótese for a verdadeira, então deve haver uma forma de "despertar" este potencial adormecido em todos os cérebros humanos!
Ou será que existe algum "contador" oculto, inserido nos nossos genes, que conta as gerações e que, a partir de um determinado número delas, começa a liberar mais capacidade de processamento? Uma espécie de "upgrade" automático na nossa mente? Arthur Charles Clarke abordou um assunto parecido no seu livro de ficção-científica "O FIM DA INFÂNCIA" (Childhood's End, 1965). Mais um capítulo da evolução?
É uma pergunta evidentemente sem resposta, mas que pode nos levar a ponderações e ideias bem interessantes. A humanidade é muito jovem em relação a outras formas de vida do nosso planeta. Até mesmo em comparação a algumas que foram extintas, mas que perduraram por muito tempo em relação a nós, pelo menos até este momento.
Como esta é uma questão sobre a qual a ciência não tem muito a nos acrescentar, a não ser os costumeiros postulados que mais cedo ou mais tarde caem por terra, eu me atrevo a tecer, de forma empírica, as minhas próprias considerações.
E assim, quem sabe, despertarei na mente de quem ler estas linhas outras ideias sobre o assunto, certamente algumas delas tão boas ou melhores do que as minhas.
Desta forma, vou expelindo minhas divagações como numa conversa de boteco, em companhia de bons ouvintes e interlocutores e de um bom copo de cerveja, apenas gelada (nunca estupidamente, como aprendi com os que sabem apreciar o malte).
Volta e meia eu vejo, com certo aborrecimento, empresas de hardware anunciarem previsões de que, em alguma data próxima, serão capazes de produzir um computador com capacidade de processamento superior à mente humana.
Seria o caso de perguntar em que dados eles se baseiam. Isto porque, que eu me lembre, nunca vi ninguém capaz de responder à perguntinha que faço no início desta matéria.
Que eu saiba, computadores, na sua essência, só conhecem dois algarismos: um e zero, e fazem todas as suas operações baseadas em combinações deste dois algarismos. Só que fazem isso com tanta velocidade que parecem estar processando da mesma forma que a mente humana. Um professor de física que eu tive em Recife costumava dizer que o computador é burro, mas faz as coisas de forma burra com tanta velocidade que nos faz acreditar que é inteligente! É como um garoto que faz contas nos dedos, mas só tem um dedo, porém, é incrivelmente rápido com este dedo.
Nos anos 60, era moda os gurus de plantão dizerem que só utilizavamos 10%, 1% ou 0,1% de nossa capacidade mental. Mas a minha pergunta era: como podemos atribuir estes percentuais, sem conhecermos a capacidade total, os 100%?
Acho que deveriam dizer é que "ainda não utilizamos plenamente nossa capacidade mental"!
Algumas destas afirmações se baseavam nas atividades elétricas observadas nos neurônios. Observações mostraram que grande parte deles pareciam inativos, apesar de potencialmente operacionais. Daí, chegaram a conclusão de que eles estavam ali "stand by", esperando que aprendessemos a utiliza-los. Em alguns casos, foi observado que, quando algumas pessoas perdiam parte da atividade em regiões do cérebro por traumas físicos sofridos, outras regiões até ali aparentemente inativas pareciam assumir as funções antes executadas pelas partes eliminadas.
Em determinados momentos, não tão raros, nos deparamos com artigos de revistas e jornais, programas de TV e documentários sérios sobre pessoas com capacidades bem acima do comum. Indivíduos capazes de executar mentalmente operações matemáticas bastante extensas em tempo inferior ao de uma calculadora eletrônica (devido à digitação), ou de memorizar instantaneamente uma lista telefônica ou um dicionário. Isto para não falar dos dotados de telepatia, telecinese ou premonição. E o cérebro destas pessoas não parece de forma alguma estar sobrecarregado, superaquecido ou fatigado, continuando a executar tudo o que normalmente é feito pelos não-dotados de faculdades especiais. Pessoas comuns em tudo o mais, exceto por tais dons.
No século passado, havia na União Soviética um grupo de cientistas empenhados em pesquisas com pessoas capazes de tais façanhas, com a finalidade de utilizar os dons dessas pessoas nas atividades dos seus serviços de espionagem e inteligência. Pouco se sabe sobre os resultados das experiências realizadas.
As primeiras pesquisas sobre o DNA humano demonstram uma impressionante uniformidade genética entre a nossa espécie. Segundo eu ouço falar, há mais diferenças entre o DNA de cães do que entre os de seres humanos de qualquer parte do mundo. Segundo dizem os homens de ciência, possivelmente isto é devido ao fato de que em determinados momentos da história (ou da pré-história) a espécie humana esteve reduzida a um grupo muito pequeno, que originou todos esses bilhões que ora superlotam esse grãozinho de areia pairando na imensidão.
Então, como se explica que no meio de tantos, alguns apresentem este desempenho tão atípico? Serão fruto de uma mutação causada por fatores ainda não determinados e representam casos isolados, ou são pessoas que simplesmente tiveram liberada alguma parte do potencial que todos possuem em estado latente? Porque, se esta segunda hipótese for a verdadeira, então deve haver uma forma de "despertar" este potencial adormecido em todos os cérebros humanos!
Ou será que existe algum "contador" oculto, inserido nos nossos genes, que conta as gerações e que, a partir de um determinado número delas, começa a liberar mais capacidade de processamento? Uma espécie de "upgrade" automático na nossa mente? Arthur Charles Clarke abordou um assunto parecido no seu livro de ficção-científica "O FIM DA INFÂNCIA" (Childhood's End, 1965). Mais um capítulo da evolução?
Existem informações sobre o relacionamento da genética com dons especiais em:
ou em:
Quase tudo o que eu falei aqui foram apenas conjeturas empíricas, mas serão impossíveis?
Com relação á minha pergunta inicial, vou substitui-la por outra: haverá mesmo um limite para o desenvolvimento da mente humana?