FRASE:

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"Se deres um peixe a um homem, vais alimenta-lo por um dia; se o ensinares a pescar, vais alimenta-lo a vida toda."

(Lao-Tsé, filósofo chinês do séc. IV a.c.)

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terça-feira, 30 de agosto de 2016

DE VOLTA À TERRA

Depois de uma longa jornada de quase um ano na escuridão fria do espaço, o asteroide volta a passar junto à meu lindo planetinha azul, reluzente como uma pequena safira flutuando no espaço.




Desço à Terra e encontro as mesmas mazelas de sempre. A cidade maravilhosa esteve mais linda do que nunca, promovendo uma olimpíada com poucos incidentes ligados à ela. Infelizmente, bastou terminarem os esquemas de segurança para que os tiroteios voltassem ao noticiário. Caímos de novo na dura realidade de um dia-a-dia perigoso. No planalto central do Brasil, a luta é para reunir os cacos da nossa esfacelada economia.
Quanto a mim, também aprendi uma coisa: não tenho planos para o futuro. O futuro é algo que só podemos imaginar, pois depende não só de nossas escolhas, mas também de inúmeros fatores imponderáveis. Tudo o que possuo é o que tenho hoje, e é com isso que eu terei que viver hoje!
Lições à parte, finalmente estou de volta à blogsfera, e a encontro desfalcada de grandes valores e de um amigo e mestre que partiu para um plano superior, nos deixando saudosos dos seus escritos.
Saudações aos amigos, tentarei não ficar mais tanto tempo afastado.
Abraços a todos!

terça-feira, 17 de julho de 2012

CAÇADORES DO BÓSON PERDIDO


Eles se aventuram, audazes...
Por um mar nunca dantes navegado...
Qual cavaleiros templários sagazes...
Buscando um graal há muito procurado...

Num mar de sargaços desafiante...
Com sua caravela robotizada...
Seu capitão em cadeira de rodas, confiante...
Traça o rumo de forma mecanizada...

Qual Darth Vader com voz sintética...
Superando a imaginação...
Tenta traçar na lousa cibernética...
Os passos que guiaram a criação...

Despidos de qualquer humildade...
Pensam ter achado coisas consideráveis...
Descobrem minúscula verdade...
Apenas uma entre outras incontáveis...

Não sabem dos abismos que os esperam ...
Nesse oceano de desilusões...
Dragões e serpentes os espreitam...
Como esfinges propondo adivinhações...

Seu orgulho lhes tolda a visão...
De que somos um grão de poeira...
Perdidos na imensidão...
De um vasto universo sem fronteira...

Ignoram também o curto viver...
Dessa nossa humanidade...
Muito jovem para entender...
A natureza insólita da verdade...

Bebês ainda rastejantes...
Pensam que muito já andaram...
Engatinhando no chão vacilantes...
E nem no quintal chegaram...

Daqui há muitos milênios...
Se ainda houver seres vivos...
Muitos zombarão destes gênios...
E de seus dogmas definitivos...

Porém, deverão estar lembrados...
Que, se chegaram a um patamar...
Degraus foram colocados...
Para que pudessem galgar!

Glória aos caçadores do impossível...
Que fazendo trabalho sério...
Revelam até o invisível...
Em busca do grande mistério!

domingo, 30 de outubro de 2011

NANOTECNOLOGIA - O FUTURO CHEGANDO

Nanotecnologia é um conceito surgido na década de 1980, e trata da capacidade de manipular matéria em escala molecular e atômica. Isto inclui a construção de dispositivos de dimensões entre 1 a 100 nm (nanometros).
Nanometro (nm)= 1 X 10-9 metro (um bilionésimo de metro).
(Um átomo de hélio tem aproximadmente 0,032 nm de diâmetro.)

O termo nanotecnologia foi cunhado e divulgado pelo engenheiro americano Kim Eric Drexler, do MIT (Massachusetts Institute of Technology ) que inclusive utilizou este tema em sua tese de doutorado.
A nanotecnologia envolve o uso de novos materiais, o estudo de seu comportamento quando manipulados em escala molecular, e a criação de máquinas para tarefas inusitadas, com aplicações possíveis na medicina, eletrônica e cibernética.
Quando a matéria é manipulada em escala molecular, alguns princípios físicos aplicáveis a materiais em escala maior são alterados, inclusive efeitos da mecânica quântica. Assim, alguns efeitos térmicos ou químicos são diferentes dos observados na escala macro, a qual estamos habituados.
Isto permite que novos efeitos sejam obtidos, e utilizados para atingir objetivos propostos.


Uma amostra da nanotecnologia: cientistas de um laboratório de Singapura construíram uma nano-engrenagem com 1,2 nanômetros de comprimento, ou seja, a distância ocupada por alguns átomos. O minúsculo ácaro parece gigantesco ao seu lado.

Como de costume, a ficção-científica se antecipou, no filme Viagem Fantástica (Fantastic Voyage-1966), onde um minisubmarino tripulado por uma equipe de cientistas é reduzido a dimensões nanométricas e injetado na corrente sanguínea de um diplomata, para remover um coágulo.
Coincidentemente, uma das possíveis propostas da nanotecnologia seria o seu uso na medicina, onde nanorobôs executariam procedimentos cirúrgicos dentro do organismo humano.
A todo dia vemos novas realizações sendo mostradas neste campo, algumas ainda sem uma finalidade definida, mas com muitas possibilidades em aberto.
Este post é apenas um aperitivo para despertar a curiosidade para esta nova estrada que se abre para o futuro.

Viagem Fantástica (1966) - Uma equipe viaja pela corrente sanguínea do paciente em um minisubmarino, para proceder a uma delicada cirurgia. Talvez no futuro, isto venha ser realmente executado por nanorobôs.

Mas, estamos ainda engatinhando e vai levar algum tempo até que comecemos a colher os frutos desta nova tecnologia. Até lá, nos resta ler as especulações das revistas científicas.
Quem quiser saber como fica o Brasil nesta história, temos uma boa notícia.
Estamos nessa!
Veja em:

Na Universidade Federal do Rio de Janeiro, já está aberto o curso superior de nanotecnologia, cujo reconhecimento pelo MEC deverá ocorrer após a formatura da primeira turma.

Procurei não entrar em muitos detalhes, para não espantar os leitores com fórmulas e conceitos físicos complicados, mas apenas chamando a atenção para o que pode significar o desenvolvimento desta tecnologia.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

NO BOTECO: OS CARROS DO FUTURO

Desta vez, o velho não veio aqui para falar do passado, dos velhos tempos, do cheiro da comida da vovó ou dos causos da II Guerra Mundial, mas do futuro, aquele que "a Deus pertence", sobre o qual só podemos tecer conjecturas! Minha velha máquina do tempo anda meio emperrada, e ultimamente, só me permitiu alguns saltinhos de poucos minutos à frente, assim, me vi  quase na iminência de ter que recorrer aos búzios ou às cartas de tarô, artefatos com os quais eu ainda não estou bem familarizado! 
Mas, no meu escritório alternativo, que é essa mesa de boteco, minha salvação é um chopinho, pois nas nuances da sua espuma consigo antever muita coisa, bem mais do que alcança nossa vã filosofia!

Tem coisas que me fazem pensar se estou, como se diz, "viajando na maionese", ou se tem alguém interessado em esconder a verdade, para evitar o pânico!
Eu leio em revistas e vejo documentários na TV sobre desenvolvimentos de projetos para automóveis ditos "futuristas", cheios de inovações tecnológicas, computadores em profusão, sensores de chuva, alarmes de colisão na ré, cameras para retrovisão, e até de visão noturna, pilotos automáticos e sistemas integrados com GPS que, segundo afirmam, um dia permitirão que você passe a ser quase um passageiro de seu próprio carro. Isto porque ele será capaz de traçar seu próprio roteiro ideal para chegar ao destino desejado, desde que tenha um bom sistema integrado de monitoramento que possa atualizar dados sobre engarrafamentos, acidentes ou vias interrompidas ou com mudanças de sentido de tráfego. 

De que adiantará toda a tecnologia embarcada nesses designs avançados, se não houver espaço para rodar nas ruas entupidas?

Além disso, tais veículos serão movidos ou por motores de hidrogênio, totalmente sem poluiçao, ou a baterias elétricas altamente eficientes e facilmente recarregáveis. Embora tenhamos que lembrar que produzir hidrogênio ou energia elétrica envolve processos que também podem gerar poluição, em alguns casos.
Entretanto, eu vejo todos esses projetos sem nenhum entusiasmo! Na realidade, vejo tudo isto com decrença total, não na capacidade da tecnologia para desenvolver todos esses sistemas, mas na viabilidade de sua aplicação num contexto futuro!
Se você mora em uma das megalópoles caóticas como Rio de Janeiro ou S. Paulo, experimente tirar o seu carro da garagem e se aventurar pelas ruas num trajeto considerável, nas chamadas horas do pique (alguns chamam de rush)!
Não é preciso ser nenhum gênio para perceber que a situação está ficando fora de controle! A produção de automóveis alcança índices cada vez mais altos, cada vez surgem mais marcas de montadoras, e os carros antigos descartados nem por sombra contrabalançam a produção que é despejada para as ruas!
A população aumenta de um modo geral, e ao que me parece, com exceção da China e da Índia, ninguém parece disposto a fazer algo sério para tentar conter a níveis razoáveis estas taxas de crescimento demográfico! Eu falei em conter as taxas de crescimento, não o crescimento! Apenas reduzir a razão de um crescimento que parece irreversível!
Então, qual é o futuro do transporte individual neste contexto?
Eu não vejo longe a hora em que o tráfego urbano das grandes metrópoles entrará em colapso! Aliás, este colapso já está ocorrendo só que não de uma forma total, mas em doses homeopáticas, se pode se dizer assim! Diariamente, vemos nos jornais da TV os engarrafamentos localizados, cuja extensão se mede em dezenas e até centenas de quilômetros. Por mais que se use rodízios com base nos números de placas, ou que se incentive o transporte solidário, o número de carros circulando está sempre aumentando!
Eu, da minha mesa de boteco, sem nenhuma formação acadêmica em urbanismo ou sociologia, vejo um beco sem saída logo adiante! O que será que veem os que são do ofício?
Em algum ponto na nossa linha de tempo, a espuma do meu chope me diz que a nossa civilização vai cruzar com um dilema bastante difícil de encarar!
Apesar dos gigantescos interesses envolvidos nessa questão, alguma coisa vai ter que ser feita! As indústrias automotivas terão que encarar um processo de mudança e diversificação de atividade, se quiserem sobreviver e continuar existindo como empresas lucrativas e com a função social de se manter como fonte de emprego para milhões de seres humanos!
É lógico que estas corporações não farão isto por motivos humanitários nem idealistas, mas simplesmente porque do contrário, irão bater numa parede, quando as cidades não puderem mais absorver o número de veículos produzidos, mesmo que passem a ser descartáveis a curto prazo!
Terão que se engajar, para garantir a própria sobrevivência, em projetos urbanísticos de alto impacto e custo que modificarão a aparencia das grandes metrópoles, principalmente em suas áreas centrais! 
E a sua atividade passará a ser produção de componentes e acessórios relacionados a transportes coletivos baseados em conceitos novos, sua otimização e manutenção!

As alternativas para transportar grandes quantidades de pessoas dos centros de distribuição aos centros urbanos poderiam ser metrôs elevados ou subterrâneos.

Também me parece óbvio que apesar da gigantesca extensão deste novo campo de atividade, não haverá lugar para todos, e os menos eficientes serão engolidos pelos que largarem na frente, com propostas mais viáveis e rentáveis!
Imagino os comerciais: 

Transportes Urbanos SAAB: usados nas principais capitais da Europa! 

Sistemas de Metrô HONDA: Agora em S. Paulo, conduzindo você com conforto e rapidez!

As Vias Elevadas da FIAT transportam mais pessoas na América do que a soma de toda a concorrência!

O futuro que eu antevejo é o dos centros urbanos sem os ruídos e a poluição dos motores à explosão, com calçadões, escadas e calçadas rolantes e trens urbanos de grande velocidade levitando sobre trilhos magnéticos, conduzindo centenas de milhares de passageiros diariamente entre as áeas centrais e os centros de distribuição para os bairros periféricos, onde outras unidades levarão os cidadãos até as proximidades de suas casas. E, nesses pontos de distribuição, outros tipos de coletivos, semelhantes aos ônibus, mas acionados por meios não-poluentes, farão a distribuição final!
A  coleta inicial e distribuição final de passageiros poderia ser em ônibus de tração elétrica como este.
O transporte principal nos centros urbanos poderia ser feito tanto por vias subterrâneas como elevadas, deixando o nível do solo para as pessoas, enfim priorizadas! Tráfego de veículos não-coletivos nestas áreas centrais, só caminhões de entregas e viaturas de serviço, como ambulâncias, bombeiros, polícia e um número limitado de táxis.
Em tempo: o título adequado para este post deveria ser: Carros Sem Futuro!
Quem viver verá!
Mais um chopinho, garçon!

(Depois vou pegar um táxi, pois deixei meu carro na garagem!)

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

OLHA AÍ O FILME!

Consegui fazer a minha máquina do tempo funcionar por alguns minutos, antes de dar mais um curto-circuito, e acabo de chegar de 2011, onde dei uma passada rápida num shopping, e consegui fotografar o cartaz do filme sobre o drama da mina!
Também li a sinopse. O filme teve o título We're Alive! e foi dirigido por Steven Spielberg, que também se associou aos produtores. Antonio Banderas é o mineiro enrolado que teve que escolher se iria receber a mulher "legítima" (Penelope Cruz) ou a amante (Angelina Jolie). Sabe-se que ele deixou a esposa na saudade...Joaquim de Almeida, com jeitão de Dunga, faz o líder dos mineiros, que manteve a galera unida até o salvamento e foi o último (dos mineiros) a sair.

Cartaz do filme (clique para ampliar).

 E tem ainda George Clooney como "astro especialmente convidado", interpretando o presidente chileno.
O título no Brasil foi: "Os Sobreviventes da Mina San José", e no Chile " Campamento Esperanza".
Se a minha ida ao futuro não deixou nada para ocasionar algum "efeito borboleta", será tudo assim mesmo...Até o jornal onde eu li a sinopse eu deixei por lá!

Ué...onde eu deixei minha agenda?