Os jovens da época atual não podem nem imaginar o quanto era difícil antes da década de 1960 ver um joelho feminino fora de uma praia. Que dizer então de quem morava em uma cidade sem praia? As saias tinham uma certa semelhança com as vestimentas dos amish, quando muito subiam até ao meio da canela.
E então, chegou Mary Quant, a fada-madrinha. Estudante de belas-artes em Londres, a avançada inglesinha, em 1955, abriu sua própria loja, a Bazaar, na famosa King's Road, em Londres. Insatisfeita com as roupas que recebia das confecções, Mary resolveu criar seus próprios modelitos e revolucionou a moda inglesa, aplicando seu design inspirado. Suas criações foram um sucesso e em 1960, ela lançou a maior delas: a minissaia.
Até então, as roupas femininas desciam até abaixo do joelho! Minissaias naquela época, só as das heroínas dos quadrinhos de ficção-científica. Sua ousadia deu certo e suas criações ultrapassaram os limites de Londres e da Inglaterra! E Mary Quant ganhou as páginas das principais revistas do mundo todo, e não só as de moda!
Hoje, seu nome virou "griffe" internacional de cosméticos.
Em 1966, mesmo ano em que lançou sua autobiografia, “Quant by Quant”, Mary recebeu das mãos da rainha Elizabeth II a Ordem do Império Britânico, em cerimônia celebrada no Palácio de Buckingham. E ela compareceu vestindo a peça que marcou sua carreira: a minissaia.
Thank you, Little Mary!
Até então, as roupas femininas desciam até abaixo do joelho! Minissaias naquela época, só as das heroínas dos quadrinhos de ficção-científica. Sua ousadia deu certo e suas criações ultrapassaram os limites de Londres e da Inglaterra! E Mary Quant ganhou as páginas das principais revistas do mundo todo, e não só as de moda!
Hoje, seu nome virou "griffe" internacional de cosméticos.
Em 1966, mesmo ano em que lançou sua autobiografia, “Quant by Quant”, Mary recebeu das mãos da rainha Elizabeth II a Ordem do Império Britânico, em cerimônia celebrada no Palácio de Buckingham. E ela compareceu vestindo a peça que marcou sua carreira: a minissaia.
Thank you, Little Mary!
Acho que é uma das mais remotas e melhores lembranças de minha infância. Levando em conta que eu nasci e cresci numa cidade longe do mar e só vim a conhecer praia um pouco depois de 1966. Mary Quant permitiu que, a geração do qual faço parte, com um pouco de imaginação, se maravilhasse com partes ocultas, mas "logo ali" acima da barra das mini. Considero que essa ousadia da moda foi até mais impactante que a criação do biquíni, pois este, ficava restrito a praias e piscinas, não estava a disposição do povão do qual faço parte. Parabéns pelo texto.
ResponderExcluir- Acho que a minissaia só não fez sucesso entre muçulmanos e índios, mas por motivos bem diferentes... e, claro, em comunidades isoladas como os "amish" ou entre os esquimós - pelo menos no inverno...
ResponderExcluir- Mais uma matéria desse calibre e você vai ser convocado para o juri do próximo "Miss Brasil". Parabéns.