FRASE:

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"Se deres um peixe a um homem, vais alimenta-lo por um dia; se o ensinares a pescar, vais alimenta-lo a vida toda."

(Lao-Tsé, filósofo chinês do séc. IV a.c.)

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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

BATENDO NA MESMA TECLA

Os parágrafos abaixo não são de minha autoria, mas foram pinçados da seção EDUCAÇÂO da revista VEJA DIGITAL. Não tenho formação para estabelecer critérios na área de educação, mas até um leigo pode perceber a correlação entre educação e o desenvolvimento de um país.
Não me canso de citar a Coréia do Sul como um exemplo de país que está colhendo os frutos dos seus investimentos em educação. 
Alguém conhece alguma nação que se desenvolveu apenas dando cada vez mais assistência aos pobres?
Assim, exponho aqui alguns trechos que expressam as conclusões de quem entende do assunto.
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Por que investir na primeira infância pode mudar o Brasil

Por volta dos dois anos de idade, o cérebro do ser humano atinge o pico de sua atividade. Nessa fase, é possível estabelecer até 700 novas conexões neuronais por segundo — praticamente o dobro de sinapses executadas aos dez anos de idade, de acordo com estudos feitos pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos. É nessa fase que se formam as bases de aprendizado que serão utilizadas ao longo de toda a vida. Entretanto, mais de 200 milhões de crianças ao redor do mundo nessa faixa etária não conseguem atingir seu pleno potencial cognitivo por estarem expostas a fatores como subnutrição, pobreza, violência e aprendizagem inadequada.
No Brasil, a vulnerabilidade social atinge 21,6% das crianças de zero a três anos, segundo dados da ONG Todos Pela Educação, com base na Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (Pnad) 2013. Na zona rural, a taxa sobe para 40%.



Tem que ser na base: Segundo James Heckman, estudos demonstram que os investimentos na educação de crianças de 0 a 3 anos têm uma taxa de retorno muito maior do que os investimentos feitos na educação durante a escola, ou na faculdade.

Para o Banco Mundial, instituição que financia projetos em países em desenvolvimento, reverter essa situação não é apenas uma necessidade ética, mas também uma atitude inteligente do ponto de vista econômico. “O prejuízo causado para os cofres públicos para contornar problemas como baixa escolaridade, falta de segurança e mortalidade infantil seria incomparavelmente menor se os recursos fossem destinados para estimular o bom desenvolvimento das crianças na primeira infância", defende Claudia Costin, diretora da área de educação do Banco Mundial.

Incremento na renda e qualidade de vida — O crescente movimento em torno desse tema nos últimos anos tem como percussor o economista americano James Heckman, ganhador do prêmio Nobel de Economia em 2000. Ao longo dos últimos dez anos, Heckman fez dezenas de análises sobre educação infantil e comprovou que o investimento na primeira infância pode resultar em um incremento de renda de até 60% de adultos que frequentaram creches, se comparado a pessoas que não fizeram essa etapa de ensino. "O investimento em educação infantil significa investimento em capital humano. Um dos estudos, realizado em uma pré-escola chamada Perry, nos EUA, mostrou que após cinco anos, 67% das crianças que tiveram acesso à educação desde cedo registraram QI acima de 90 - no grupo que pulou essa etapa, apenas 28% atingiu esse patamar", afirmou o pesquisador ao site de VEJA.


Ainda de acordo com Heckman, após 14 anos, o grupo que participou do programa de educação infantil teve o triplo de notas satisfatórias ao longo da vida escolar em comparação com estudantes que não tiveram o mesmo acesso. "Também houve impacto significativo na redução do envolvimento com criminalidade e até mesmo na capacidade de manter uma relação afetiva estável", conclui.

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Conclusão:

Combater a pobreza é desenvolver o país! 
Assistir aos pobres é uma necessidade emergencial, mas é urgente começar realmente a erradicar a pobreza, evitando que as próximas gerações sejam formadas por carentes, que dependerão eternamente de assistência! 

Erradicar a pobreza é investir em crianças que estão agora a nascer, dando-lhes desde o início educação de qualidade! Acabem com a pobreza do homem de amanhã, dando educação básica de qualidade à criança de hoje!
Claro que os frutos só serão colhidos a longo e médio prazo. A princípio, os esforços neste sentido nem serão percebidos e os resultados não aparecerão no mesmo mandato político. Talvez este o maior empecilho para os governantes, que querem plantar a jabuticaba e come-la no dia seguinte! (Eu tenho um pé há mais de sete anos que só agora ameaça dar os primeiros frutos...)
Eles não gostam que seus sucessores colham os frutos que eles plantaram, e virem "milagreiros" de plantão, gozando dos resultados que receberam! 
Precisamos urgente de gente que ame o país o suficiente para pensar nas gerações futuras, que serão o futuro do país!

quarta-feira, 9 de julho de 2014

A HIROSHIMA DO FUTEBOL

Os inusitados acontecimentos esportivos de ontem tiveram pelo menos o efeito de me tirar das minhas férias prolongadas  para comentar também.

No dia 6 de agosto de 1945, uma bomba de potência inusitada foi lançada sobre a cidade japonesa de Hiroshima, destruindo praticamente a cidade e matando mais de cem mil pessoas. Foi seguida por outra, três dias depois, desta vez em Nagasaki, elevando o total de vítimas para mais de duzentas mil.
Embora tenha sido um ato discutível, pois alguns historiadores alegam que a rendição do Japão seria só questão de mais uns dias, com ou sem bombas atômicas, este evento é considerado o marco que determinou o fim da II Guerra Mundial.
A história mostrou que, mais do que isto, a bomba estabeleceu um divisor de águas na imagem do Japão e nas atitudes da própria nação em relação ao resto do mundo. Apesar da figura simbólica existente até hoje do imperador, o Japão da primeira metade do século passado era na verdade dirigido por um regime militarista e belicoso, que acabou por lança-lo em campanhas de conquista sobre seus vizinhos continentais e até mais além, envolvendo os EUA.
Após a bomba, veio a rendição e uma reformulação que atingiu o regime de governo e a política interna e externa, tornando o Japão no que é hoje, a terceira maior economia mundial e o décimo país em Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Seus maiores investimentos revertem em benefício do bem-estar do seu povo, e sua política externa é voltada para as soluções pacíficas.
Mas, porque esta aulinha de história?

O Brasil de joelhos diante da Alemanha...
(foto: sportv.globo.com)

Bem...No Brasil, parece que há momentos em que a coisa mais séria é o futebol.
Entenda-se: num país onde as coisas públicas básicas, como a educação, a saúde, o abastecimento, o transporte e a segurança costumam estar sempre abaixo da crítica, e para aumentar a desesperança, sabe-se que há recursos em quantidade sendo desperdiçados, mal empregados e até roubados, uma das poucas coisas que dá satisfação a um brasileiro de qualquer camada social é o futebol.
É ali, na arquibancada de um estádio ou na frente da TV que o cidadão se realiza, principalmente quando vê sua seleção recordista de títulos reafirmar seu domínio sobre as equipes de nações bem mais desenvolvidas, com vitórias emblemáticas.
Pois bem! O dia 08 de julho de 2014 bem que poderia ser a Hiroshima do futebol e talvez até mais além!
Neste dia, foi arrancada, pisoteada e esmagada a única paixão e consolo do brasileiro comum.
Quando uma nação que se intitula "o país do futebol" patrocina a mais dispendiosa competição mundial da história e sofre em sua própria casa uma derrota tão humilhante quanto indiscutível, não há dúvida de que alguma coisa está muito errada!
Má notícia para o Brasil: o desenvolvimento econômico e social influencia cada vez mais todas as atividades, inclusive as esportivas.
Isto é claramente visível quando vemos que quase a totalidade dos atletas da seleção vem de clubes do exterior, até mesmo de países sem tanta expressão futebolística.
Não vou enumerar as coisas erradas que existem na estrutura do futebol brasileiro. Creio que são apenas extensão das coisas incoerentes e absurdas que acontecem em áreas mais relevantes da nossa Pindorama.
Oremos para que pelo menos esta humilhação futebolística sirva para ajudar um pouco o processo de despertar a consciência do cidadão brasileiro para o fato de que tudo tem interações, e que, para nosso desconforto, será cada vez mais difícil se manter na vanguarda de qualquer atividade sem ter uma conduta acertada em outras coisas básicas.
A Alemanha em campo foi uma projeção da Alemanha como nação: coletiva, organizada, disciplinada, séria e dedicada.
O Brasil também: passional, cheio de garra, individualismo e pouca inteligência.
Mas, claro que agora, ao invés de ir fundo na ferida, será mais fácil culpar Felipão, Fred ou David Luiz...

domingo, 5 de fevereiro de 2012

A SEXTA ECONOMIA DO MUNDO E O IDH



Segundo The Economist Intelligence Unit (EIU), empresa britânica de consultoria e pesquisas, o Brasil se tornou, em 2011, a sexta maior economia do mundo, ou seja, o sexto maior PIB(*) (produto interno bruto, em dólares à taxa de câmbio corrente).
Ficamos atrás apenas de EUA, China, Japão, Índia e Alemanha, numa briga com a Inglaterra e a Rússia. Mais para trás ficaram França e Itália!
Gostaria de saber exatamente o que isto significa, mas certamente não é nada do que parece, ou do que poderíamos esperar.
Pois os suecos, de quem tenho muita inveja, são apenas a 22ª economia no mundo! E houve uma época em que, por viverem em um país onde as coisas funcionam, e onde o ritmo da vida chegou a ser tão tranquilo e previsível, os habitantes locais começaram a liderar as estatísticas mundiais de suicídios, segundo dizem por causa exclusivamente do tédio.
Pois agora, quem diria, deixamos a Suécia para trás! E não foi no futebol!
A crise mundial para nós foi apenas um marolinha (também, pra quem já está acostumado a viver em crise!) e estamos oferecendo grana para emprestar ao FMI!
Pra não falar que a nossa "presidenta" ainda deu um bom puxão de orelhas nos chefes de estado europeus, que não sabem administrar direito os seus países, coisa que nós fazemos com um pé nas costas!
Mas, peraí, por que então eu continuo invejando os suecos?
Ah! É que tem um tal de IDH...(os gringos chamam HDI)
Sabem o que é isto?
Índice de Desenvolvimento Humano...Uma armação que as malvadas e invejosas nações elitistas que lideram a ONU inventaram só para pichar nosso país...

Conforme consta na Wikipédia:

"O Índice de Desenvolvimento Humano é uma medida comparativa de riqueza, alfabetização, educação, esperança de vida, natalidade e outros fatores para os diversos países do mundo. É uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem-estar de uma população, especialmente bem-estar infantil. É usado para distinguir se o país é desenvolvido, em desenvolvimento ou subdesenvolvido, e para medir igualmente o impacto de políticas econômicas na qualidade de vida. O índice foi desenvolvido em 1990 pelo economista paquistanês Mahbub ul Haq e pelo economista indiano Amartya Sen."

Pois é, gente: e no ranking do IDH, em 2011 o Brasil ficou em 84º, entre 187 países, segundo foi divulgado pela ONU em 02 de novembro de 2011.
E neste índice, a Suécia ficou em 10º!
Táí o motivo pelo qual vou continuar invejando os suecos!
O que adianta ser a sexta economia do mundo e ver no jornal da TV uma senhora, que veio a um hospital do SUS  se internar para uma cirurgia renal urgente, que ela esperava há dolorosos meses, cair em lágrimas porque a cirurgia foi adiada sem data prevista, por falta de material cirúrgico! E pior: pela segunda vez, pois na primeira faltara um anestesista!
Acho que coisas assim não acontecem com frequência na Suécia! Mas é um retrato do nosso dia-a-dia!
Isto me convenceu que o tal IDH é mais representativo da situação do povo de um país do que o PIB, usado para avaliar a economia.
E quem está na frente do nosso Brasil, com sua pontuação de 0, 718 de IDH?

Só por curiosidade, os dez primeiros são:
1- Noruega – 0,943
2- Austrália – 0,929
3- Holanda – 0,910
4- Estados Unidos – 0,910
5- Nova Zelândia – 0,908
6- Canadá – 0,908
7- Irlanda – 0,908
8- Liechtenstein – 0,905
9- Alemanha – 0,905
10-Suécia – 0,904

Só na “nossa” América Latina, como seria de se esperar, ficamos atrás do campeão Chile (44º, 0,805), dos “hermanos” da Argentina (45º, 0,797), e do Uruguai do Loco Abreu (48º, 0,783), além de:

51- Cuba – 0,776
53- Bahamas – 0,771
57- México – 0,770
58- Panamá – 0,768
60- Antígua e Barbuda0,764
62- Trinidad e Tobago – 0,760
67- Granada – 0,748
69- Costa Rica – 0,744
72- São Cristóvão e Nevis – 0,735
73- Venezuela – 0,735
79- Jamaica – 0,727
80- Peru – 0,725
81- Dominica – 0,724
82- Santa Lúcia – 0,723
83- Equador – 0,720

18 países latinoamericanos na nossa frente!

Tudo bem, eu sei que a maioria são apenas ilhas do Caribe que até o síndico do meu prédio poderia administrar, mas ficamos até atrás da ilha-prisão dos irmãos Castro, e da desmanchada Venezuela pós-Hugo Chavez. Finalmente, o Equador nos ganhou “por una cabeza”, como no tango de Gardel.
Para mim, isto foi o suficiente pra me convencer de que passar a ser o sexto em economia não contribui necessariamente para melhorar a qualidade de vida do cidadão comum.
Oferecer-se para emprestar dinheiro para o FMI enquanto pessoas morrem e se desesperam nas portarias de hospitais onde falta gaze e esparadrapo não é nenhuma vantagem. 
Muito menos exibir números consistentes do PIB ao mesmo tempo em que alunos deixam de assistir aulas por falta de carteiras, salas decentes, segurança ou professores!
Estamos jogando nosso futuro no lixo!
Vivemos num país de dimensões continentais, com imensas regiões ainda desabitadas (felizmente) e recursos por todos os lados, desde as serras até ao fundo do mar!
Só muita falta de vontade, de honestidade ou de vergonha na cara para explicar que uma nação tão rica possa manter no limiar da miséria esta imensa massa de pessoas mal informadas, sem direito à saúde e educação de qualidade e sem esperança, enquanto os escândalos de corrupção e mau uso do dinheiro público surgem a cada novo dia!
Contrastes como este, no confronto do ranking da economia com o IDH, só me deixam cada vez mais descrente de que alguns coisa vá mudar!
Nada a comemorar pelo sexto lugar no ranking econômico, apenas uma torcida para que um dia tenhamos um lugar mais digno no ranking do IDH!
Já que não tem outro jeito, vamos tentar aprender a escolher melhor as pessoas que vão nos representar...


(*)Na definição da Wikipédia: produto interno bruto (PIB) representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer seja, paísesestadoscidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano, etc).

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

EDUCAÇÃO: A ÚNICA VIA PARA O DESENVOLVIMENTO

Só me lembro de meu pai zangado de verdade comigo uma vez: foi quando eu negligenciei nos estudos! Ele, que nunca completou sequer o curso primário, sabia o quanto era importante o estudo para permitir o progresso de seu filho!
A educação é a única via que pode levar um país ao desenvolvimento. País desenvolvido não é o que tem armas nucleares, petróleo no subsolo ou belezas naturais para atrair o turismo!  Ou o que tem um grande parque industrial onde trabalhadores sobrevivem à custa de subsídios e sem aspirações de elevação de nível econômico e social.

A Coréia do Sul é um exemplo de país onde os investimentos maciços na qualidade da educação pública levaram à uma escalada de desenvolvimento.

País desenvolvido é aquele que tem um povo onde o analfabetismo é ausente e onde as pessoas tem escolaridade para conseguir postos de trabalho com salários que lhes garantem não apenas a sobrevivência, mas qualidade de vida! O resto é consequência! Quem tem educação, tem saúde, emprego, transporte e segurança!
Por que estou falando isto?
Por causa dos comentários sobre uma reportagem que vi hoje no telejornal BOM DIA BRASIL, da Rede Globo. Tratava-se de manifestações de protestos no Chile, contra uma política governamental de privatização do ensino. Ao comentar, o jornalista Alexandre Garcia fala sobre o desleixo do Brasil em relação à educação, o que permitiu que fossemos ultrapassados por países que já estiveram em situação pior que a nossa.

Quem quiser ler a notícia, pode ver em:

Se não quiser ler, pode apenas assistir ao clip.
Por favor, pensem nisso quando forem escolher quem vai lhes representar no legislativo e no executivo! Eleição não é lugar para brincadeira!

Nota: quando falo da omissão das autoridades com a qualidade da educação, não quero dizer que a saúde, os transportes e a segurança estejam satisfatórios!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

ENEM: A PROVA DO DESCASO

As pessoas são a verdadeira riqueza de uma nação. O objectivo básico do desenvolvimento é criar um ambiente habilitador para que as pessoas tenham vidas longas, saudáveis e criativas. Isto pode parecer uma verdade simples. Mas é frequentemente esquecido, com a preocupação imediata de acumulação de bens e riqueza financeira. (Citação no primeiro Relatório de Desenvolvimento Humano do PNDU (Plano das Nações Unidas para o Desenvolvimento), em 1990.)

Alunos estudam, se preparam para uma prova que pode influenciar no seu futuro e ao final, as coisas não são decididas numa sala de aulas, mas na justiça!
Este é o triste espetáculo que vemos (mais uma vez) na prova do ENEM.
Erros, apontados e reconhecidos, inclusive pela gráfica responsável, que assumiu a responsabilidade, ao contrário do órgão governamental, que aconselha os alunos a procurarem seus direitos através de recursos administrativos ou legais.
Da vez passada, foi o vazamento das provas, na própria gráfica, que não era a mesma de agora.
Desta vez, foram erros na impressão, que passaram por todos e chegaram até aos alunos.
Os responsáveis ainda insistem em não anular uma prova tão cheia de irregularidades, que claramente representou um problema a mais para os alunos. E foi um prejuízo desigual, pois em algumas salas, a orientação sobre os erros chegou atrasada e de forma confusa e em outras nem chegou.
Sobre os comentários do chefe da nação, quando interpelado pela imprensa, eu nem quero comentar, pois não quero falar palavrões. Para ele, nada aconteceu, e foi tudo muito bem. É compreensível, para alguém que nunca passou por situação semelhante...
Na TV, o ministro da EDUCAÇÂO, ao invés de assumir e corrigir o erro, fala sobre como vai convencer os juízes de que não é necessário anular esta prova, já que diversos alunos estão entrando com recursos na justiça, pedindo a anulação. Eu quero ver é como ele vai convencer os milhares de alunos prejudicados pela incompetência de sua equipe... 
Quando um país cheio de recursos naturais como o Brasil abre mão de investir maciça e seriamente na EDUCAÇÃO, está abrindo mão do DESENVOLVIMENTO!
A última avaliação do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas) de 2010 colocou o Brasil em 73º lugar. Pela avaliação anterior, estávamos em 77º, mas esta aparente "melhoria" talvez se deva a uma mudança na metodologia de avaliação.
Se houve algum reprovado nestas provas, foi a política educacional brasileira!