Esta semana, fiquei mostrando as paisagens da cidade para um familiar que veio passear na Cidade Maravilhosa, e estive um pouco ausente, mas foi por uma boa causa.
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Estou tentando superar o mau hábito de guardar bugigangas.
Ás vezes exagero um pouco ao avaliar futuras utilidades para as mais variadas porcarias.
Esta semana usei um carrinho de mão para levar até a lixeira um bom volume de materiais recicláveis. Essa coisa de guardar tralha, pensando que tudo tem possibilidade de ser aproveitado no futuro deve ser alguma espécie de compulsão, possivelmente catalogada em compêndios de psiquiatria ou psicologia.
Com bastante pesar, tive que me desfazer de muitas coisas úteis, como aproximadamente umas quarenta caixas de papelão de diversos tamanhos onde vieram embaladas fontes de força de computador, no-breaks, câmeras, espremedores de suco, aparelhos telefônicos, impressoras, e toda a sorte de aparelhos que eu adquiri nos últimos anos.
Fora outras coisas variadas, como: umas 48 rolhas de vinho, que eu guardei para o caso de, ao abrir uma garrafa, o saca-rolhas triturar a rolha original. Tem também todas as luminárias e lustres que foram trocados nos últimos dez anos, duas placas-mãe capazes de receber os primeiros processadores Pentium (há quanto tempo foi isto?), duas máquinas de cortar grama de fio de nylon (já estou na terceira, não vale a pena mandar consertar, pois o conserto é quase o mesmo preço de uma nova), e uns 30 quilos de revistas (sou assinante, e os números atrasados agora ficam todos digitalizados no site da editora).
Alguns pares de tênis velhos, e sapatos que eu não uso há mais 2 anos, além de diversos paletós, inúteis para quem está dispensado de formalidades neste clima tropical, irão todos para doações, que são recolhidas por um vizinho engajado em obras assistenciais.
Preciso fazer o mesmo com ideias velhas e já superadas, e planos que já deveria saber que não se realizarão. Preciso cataloga-las, descreve-las minuciosamente, e limpa-las da minha mente. Assim como acontece com as coisas velhas, elas deixarão espaço para novas ideias, mais atuais e adequadas ao presente.
De nada servem planos para o passado...
Leonel.... CARA!!!
ResponderExcluirSe isso é um tipo de doença .. "Eu tô em fase terminal"
Guardo tudo quanto é mer*** cadoria achando o meRmo que tu...rsss
Esse deveria ganhar o prêmio "POST DO ANO"...
Pur dimais de BÃO amigo ......
Parabéns, e qdo precisar de processadores P100 ou P133 mhz com memórias sem paridade de 1MB e uns drivers de 5,1/4"... LIGA PRA MIM... kkkkkkk
Abraços amigo
Deussssssssssssssssssskiajude
Tatto
Muito seu texto, esse é um costume que muita gente tem. Seus textos são muito bons, parabéns.
ResponderExcluirMas menino, guardar as rolhas foi demais! Você tem transtono obsessivo compulsivinho, porque é de leve. Rrsrs.
ResponderExcluirConcordo que essa foi das melhores postagens, fluiu mansa, saiu deixando a gente com gosto de quero mais.
Beijos, Leonel.
- Só não se livre de você mesmo, amigo velho... abração!
ResponderExcluirVocê está fazendo Feng Shui na sua casa? Se está, vai sentir como as coisas ficam mais leves, parece que a vida desenrola mais certa, sei lá. Eu fiz na minha, eu mesma. Comprei uns livros indicados pela Associação e "mandei ver".Não me arrependi. Seu texto aborda um tema importante: para se ter uma vida que flua legal, para que tenhamos lugar para coisas novas na vida - material ou amorosa - é necessário que abramos espaços, lógico que reverenciando o que já nos serviu - doando a outros que necessitem. Se é isso, depois você me conta como está a vida, se sentiu o que eu senti. Adorei sua postagem e vou dar uma olhada aqui por casa, mas vou tomar cuidado com o que disse o Barcellos,vou cuidar para não me jogar fora...AHahah...
ResponderExcluirAmigo Querido!
ResponderExcluirNossa....que texto!
Guri, fiquei eu imaginando tu arrumando toda esta "tralha" para descartar/doar! Deve ter dado uma trabalheira danada....rs.
Bem....eu já sou do time oposto. Detesto guardar caixinhas, fios,revistas...Eu gosto de doar o que não me serve, adoro dar as sacolas de roupas para minhas "herdeiras", chega a dar briga entre as meninas que trabalham no prédio para ver quem ganha o que!Eu confesso que tenho mania de limpeza(compulsiva) e isto inclui descartar e passar adiante tudo o que é possível. Claro que tenho minhas "coleções" de estimação, mas daí é outra conversa....ainda vou escrever sobre isto...rs
Gostei do post!Muito TRI!
Beijinhosssssss
kkkkkkkkkkkkk.... engraçado! É uma tendência humana, mas vc contando é engraçadinho...kkk. Permita-me sorrir.
ResponderExcluirTem razão mesmo. Para fazer circular uma nova energia na vida, a primeira coisa é desfazer das bugigangas. Aposto que vc sentiu-se muito mais leve depois dessa faxina de energia parada amigo.
Parabéns e continue assim.
Beijos doces!
Carla
Temos sempre que fazer umas limpezas, parabéns pelo texto, muito original.
ResponderExcluirParabéns Leonel, também costumo "limpar" o porão o sótão e até a sala. Dou roupas velhas e todos os livros que leio, doei mais de quinhentos livros nos últimos cinco anos. Abraços, JAIR.
ResponderExcluirPor aqui chamo isso de FA-XI-NA das boas ou LERÊ rsrs E aí quando desovamos essa quantidade de tranqueira que "um dia posso precisar" percebemos como acumulamos desnecessariamente (e vc mora em casa... o que é pior!). Mas, amigo, uma coisa é fato: "de nada servem planos para o passado"! ADOREI a leveza dessa postagem. Aliás, penso que é bem assim mesmo que ficamos depois de uma bela faxina.
ResponderExcluirBeijuuss n.a.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Guardar rolhas, rsrsrs me fez rir tanto... Caso abra um vinho e a rolha se destura tenho de reservas, rssrs muito boa esta.
ResponderExcluirSe eu abrir uma destas suas revistas eu depois de folhear um pouco perco completamente a voz, pois sou alergia a livros e revistas antigas, principalmente se eu ler em voz alta, rsrsrs
Sou muito diferente de voce nisto, pois vendo o meu perfil la mesmo eu digo que nao me prendo ao passado, e isto vale por tudo. Nao tenho memoria e nao sinto saudades de nada que um dia possui.
Nao sei porque eu so assim... Mutas vezes pareço ser uma pessoa fria como se nao tivesse sentimentos, pois eu os uso para o presente apenas.
E voce nao tem como disfarçar pois até o seu blog mostra coisas do passado, kkkkkkkkkkkk voce adora a historia, adora reviver o que um dia viveu e nao adianta querer mudar porque sera inutil, como é para mim também... Somos assim e temos de nos aceitar, rsrsrs Masssssssssssssssss de vez em quando jogar caixas de papelao fora faz bem para o nosso ego, hehehehe
Joque estas tralhas fora Leonel! rsrsrs Vai joga e nao chorar e arrender do que fez!
Adoro esta pessoa que conheci deferente de mim mas que tem uma coisa muito especial: Sabe dar atençao e fazer um bom papo valer a pena!
Obrigada por ler mais um capitulo do meu livro... Voce viu la as continhas de Junior, hehehe
Ele tinha as continhas mas tinha também uma cartinha, hehehe
Beijos
Oi amigo!! Bom dia!
ResponderExcluirComo vai sua faxina? Eu também faço as minhas aqui, até no pensamento...kkk
Beijos!
Carla
Acho que todos temos um pouco disso também acabo acumulando muita coisa no meu lado do guarda roupa o pior que quando você se livra de um sempre ele acaba fazendo falta só de sacanagem! Sempre bom prosear com você meu amigo!
ResponderExcluirÉ amigo e amor não morre. Só cresce e cresce...
ResponderExcluirBeijos de boa semana!!
Carla