Por
volta da década de 1930 do século passado, a empresa americana de
transportes aéreos Pan American World Airways, mais conhecida como
Pan Am(*), apresentou uma nova alternativa para os VIPs (celebridades), passageiros
habituais de navios transatlânticos e dirigíveis, viajarem pelo mundo com
conforto e velocidade: os “clippers” da era moderna!
Um clipper (Sikorsky S-42) pousado no ancoradouro do Aeroporto Santos-Dumont, Rio de Janeiro, em 1939.
(Foto: John Phillips - LIFE)
A palavra Clipper
foi usada no século XIX para designar um tipo de veleiro mercante de grande porte, dotado de um formato de casco e combinação de velas que o tornavam muito
veloz. O termo vem do verbo inglês to clip (avançar rapidamente). Esse tipo de navio foi utilizado pela primeira vez
nos EUA, no final da Guerra de 1812.
O Cutty Sark é o único clipper ainda existente no mundo. Construído em 1869, aparece aqui em foto recente, em Greenwhich, Londres. (Foto: Wikipédia)
Mas,
os então modernos clippers aéreos da Pan Am eram enormes hidroaviões
quadrimotores com grande autonomia, encomendados especialmente para esta finalidade, e preparados para oferecer o máximo
de conforto e sofisticação para uma aeronave daquela época, em
viagens de alcance global.
Clipper
(Boeing B-314) decolando de Bowery Bay, NY, em 1940, para um voo até Lisboa. O B-314 foi o clipper com maior autonomia, capacidade e tamanho.
(foto:Bernard Hoffman - LIFE)
Claro
que os custos ajudavam a selecionar o nível dos passageiros: segundo
a Wikipédia, a passagem de S. Francisco a Hong-Kong (só de ida) em 1937 custava 950 dólares, que significariam em
valores de 2010 algo como 14.700 dólares! (Ida-e-volta: US$ 1.710,00, ou seja, em 2010: US$ 26.400,00!)
Esses
aviões eram o charme no transporte das celebridades de sua época, que
durou de 1934 a 1946. Neste período, os clippers transportaram chefes de estado, magnatas, artistas e seus afins.
Os aviões tinham camarotes, salas de estar e restaurantes dotados com cozinhas e chefs de padrão 4 estrelas!
Maio
de 1940: os passageiros VIP desembarcam de um Clipper (Boeing B-314),
num ancoradouro no Rio Tejo, em Lisboa, após a travessia de 23 h,
enquanto os 11 tripulantes aguardam ao fundo.
(foto:Bernard Hoffman - LIFE)
Como
os navios, os clippers da Pan Am tinham nomes individuais, inspirados
nas rotas operadas pela empresa.
Os
primeiros foram 3 aeronaves Sikorsky S-40, que entraram em operações
entre outubro de 1931 e agosto de 1932.
Receberam
os nomes American Clipper, Caribbean Clipper e Southern Clipper.
O S-40 levava 38 passageiros em etapas de até 500 millhas (804 km) ou 24 até seu alcance máximo de 900 millhas(1.448 km).
O voo inaugural foi feito no American Clipper, em 19 de novembro de 1931, de Miami (EUA) até Cristobal (Canal Zone, Panamá), com escalas em Kingston (Jamaica) e Barranquilla (Colombia).
O comandante do voo foi ninguém menos do que Charles Lindbergh, então conselheiro técnico da Pan Am.
O S-40 levava 38 passageiros em etapas de até 500 millhas (804 km) ou 24 até seu alcance máximo de 900 millhas(1.448 km).
O voo inaugural foi feito no American Clipper, em 19 de novembro de 1931, de Miami (EUA) até Cristobal (Canal Zone, Panamá), com escalas em Kingston (Jamaica) e Barranquilla (Colombia).
O comandante do voo foi ninguém menos do que Charles Lindbergh, então conselheiro técnico da Pan Am.
A
seguir, foram adquiridos mais 10 Sikorsky S-42, no período entre
1934 a 1937.
O S-42 tinha autonomia de 1.200 milhas (1.930 km) e transportava até 37 passageiros em viagens diurnas, ou 14 na configuração com cabines-dormitórios.
O S-42 tinha autonomia de 1.200 milhas (1.930 km) e transportava até 37 passageiros em viagens diurnas, ou 14 na configuração com cabines-dormitórios.
O
primeiro deles recebeu o nome de Brazilian Clipper, mas depois foi
renomeado Columbia Clipper, quando o nome Brazilian Clipper passou
para o sexto avião deste tipo, recebido em 1936.
O
China Clipper (Martin M-130), em 1936.
(Foto:Peter
Stackpole - LIFE)
À princípio, a viagem Miami-Rio era feita em 5 dias e 10 etapas, com escalas em Cuba, Haiti, São Domingos, Porto Rico, Trinidad, Guiana, Belém, Recife e Salvador.
A próxima aeronave escolhida para integrar a frota foi o Martin M-130, do qual foram adquiridas 3 unidades, entre 1935 e 1936.
A próxima aeronave escolhida para integrar a frota foi o Martin M-130, do qual foram adquiridas 3 unidades, entre 1935 e 1936.
O M-130 tinha uma autonomia de 3.200 milhas (5.150 km) e, na configuração adotada pela empresa transportava 30 passageiros, acomodados em 3 cabines-dormitórios com 10 beliches cada uma, e uma sala de estar e jantar para 16 pessoas.
Um deles se
acidentou em Manilla (Filipinas) em 1938. Os dois sobreviventes foram
vendidos para a marinha americana em 1942 e posteriormente destruídos
em acidentes durante a II Guerra Mundial.
As cabines-dormitórios em um clipper Martin M-130.
Com estes aviões, a Pan Am estendeu novas rotas pelo mundo afora, alcançando até lugares distantes como Hong-Kong.
Finalmente o último tipo de hidroavião clipper foi o gigantesco Boeing B-314. Esses aviões eram superiores aos seus antecessores em todos os aspectos. Com uma autonomia de 3.500 milhas (5.632 km), eram capazes de transportar até 74 passageiros. Os B-314A tinham autonomia de 5.200 milhas (8.368 km)!
Finalmente o último tipo de hidroavião clipper foi o gigantesco Boeing B-314. Esses aviões eram superiores aos seus antecessores em todos os aspectos. Com uma autonomia de 3.500 milhas (5.632 km), eram capazes de transportar até 74 passageiros. Os B-314A tinham autonomia de 5.200 milhas (8.368 km)!
Doze
aeronaves deste tipo foram adquiridos pela Pan Am, mas três deles
repassados à companhia inglesa BOAC. Os outros 9 foram incorporados
entre 1939 a 1941, sendo 6 do modelo B-314A.
Voaram até 1946, quando os grandes hidroaviões
de passageiros foram considerados obsoletos, incapazes de competir
com os modernos aviões “terrestres”.
Após o final da II Guerra, a aviação de transporte civil se expandiu e se popularizou rapidamente, tornando os custos mais acessíveis aos mortais comuns.
Foi o fim da era charmosa e sofisticada dos grandes hidroaviões.
Embora novos aviões gigantescos como os Boeing Stratocruisers adquiridos pela empresa também fossem chamados clippers, já não eram mais tão exclusivos.
Embora novos aviões gigantescos como os Boeing Stratocruisers adquiridos pela empresa também fossem chamados clippers, já não eram mais tão exclusivos.
A Pan Am faliu 1991, em consequência de problemas financeiros, agravados por um atentado terrorista que explodiu um de seus jumbos Boeing 747 sobre Lockerbie, na Escócia, em dezembro de 1988. Muitos acharam que a Pan Am poderia ter evitado o atentado, e a crise de insegurança que se abateu sobre a aviação mundial ajudou a afundar a empresa, que foi a maior companhia aérea dos EUA, enquanto existiu. Por tradição, os Boeing 747 da Pan Am também eram chamados "clippers".
(*)Nada a ver com a Pan Am Clipper Connection, empresa de tarifas
reduzidas que opera atualmente nas linhas domésticas dos EUA.
Eu daria um dedinho para andar em hidroavião desses!
ResponderExcluirNossa......deveria ser um charme!
Beijinhossssssss
E era mesmo!
ExcluirPrivilégio reservado para poucos que se dispunham a pagar muito caro para se manter à frente do seu tempo em termos de velocidade de deslocamento e curtir a sofisticação e as mordomias de bordo!
Bjs, Sandra!
Amigo leÔnidas.....
ResponderExcluirQue da hora esse post meu véi!!
Me fez lembrar até daquele seriado, acho? "Jin das Selvas" com JOHNNY WEISMULLER... Descia um téco-téco num rio cheio de "jacrodílos"... hehehehe
Abração meu amigo
Tatto
Caramba, Tatto!
ExcluirEstes aviões enormes não eram "téco-técos", mas verdadeiros hóteis de luxo voadores!
Jim das Selvas só voaria neles a convite de algum marajá!
Coisa fina!
Abraços, amigo!
Leonel,
ResponderExcluirEra a era da aviação romântica, que se traduzia em sofisticação e muita grana, bons tempos. Acho até que é possível ressuscitar algo parecido, conheço um carinha que tem um projeto para fazer transporte de passageiros em Super Constellations nos moldes desses voos caros para gente que gosta de curtir. Não se é apenas um sonho de verão, mas o sujeito montou até planilha de custos, sabe onde encontrar os aviões e espera encontrar financiadores românticos como ele para ativar o projeto. Parabéns pelo post, JAIR.
Os Constellations também marcaram época, inclusive aqui no Brasil, com a Panair (que começou como uma subsidiária da Pan Am) e com a VARIG.
ExcluirMas, acho difícil manter uma frota atualmente, pela questão dos componentes! Coisinhas como cabos de velas, gaxetas ou rolamentos e retentores é que podem dificultar a manutenção destes aviões antigos.
Quando vim morar no Rio, o zelador do prédio onde eu fui morar era um ex-auxiliar de mecânico, que trabalhara com um sujeito que tinha adquirido alguns Constellations e tentou operar um empresa com eles, driblando quase todas as normas do DAC e operando sempre com panes a bordo!
Ele me contou poucas e boas!
Abtaços, Jair!
Pois eu queria era dormir nessas cabines! Será que eu caberia?rsrs Tenho assistido, quando dá, à série PAN AM no canal 49 (Sony)...acho um charme os uniformes das aeromoças e até comecei a entender pq 09 entre 10 moças da época queriam ser uma delas.
ResponderExcluirBeijuuss, amado, n.a.
Rê, eu acho que sim, pois as americanas também eram altonas e cabiam nelas.
ExcluirInfelizmente, a série PAN AM foi interrompida sem concluir a primeira temporada. O que assistimos e assistiremos serão os episódios já filmados. Eu achei uma pena, pois ela mostra a grande era dos Boeing 707, aeronaves que também marcaram época, nos anos 50/60, e até inspiraram músicas como a inesquecível "Leaving on a Jet Plane" (John Denver) confira em:
http://www.youtube.com/watch?v=19ToC8pQrCY
Bjs! Bom te ver de volta!
É... e lembro que já foi aventada seriamente a hipótese de ressuscitar o transporte aéreo por dirigíveis.
ResponderExcluirMas sonhos românticos à parte, bela matéria, amigo. E os "Clippers" veleiros - os mais belos de todos os navios - também acabaram sendo derrotados pelos navios a vapor. Não tanto pela rapidez, mas pelo custo da tripulação mínima necessária.
Abraços.
Coisas "state-of-art" como os clippers (navios), os hidroaviões da Pan Am, os zeppelins, e trens como o Orient Express são difíceis de serem mantidas.
ExcluirAcabam cedendo lugar à coisas mais populares e massificantes, deixando o romantismo e o charme na saudade...
E nos sonhos daqueles que nunca puderam usufruir das mordomias daquela atmosfera requintada, cheirando a Chanel nº5!
Abraços, Barcellos!
.
ResponderExcluirLeonel, meu jovem.
Domingo é o dia das mães,
mas como o infortúnio não
tem critério de escolha eu
antecipei o texto justifican-
do nele o nosso amor por
elas.
Espero você lá,
Palhaço Poeta
.
Obrigado pela visita e pelo convite, Silvio Afonso!
ExcluirVou conferir!
Abraços!
Saudações Leonel, bacana conhecer um pouco destes "hotéis voadores de luxo".
ResponderExcluirUm excelente final de semana, saúde e muita paz interior.
Obrigado, Milton!
ExcluirEu gosto de resgatar essas coisas saudosistas de outros tempos!
Abraços!
Uma era romântica para poucos, então? Eu curtiria de montão uma viagem num "sujeito" desses. Imagino o quanto vocês, que viveram as emoções dos ares, devem ter história pra contar.
ResponderExcluirGrande postagem, Leonel.
Beijo!
É, Milene, o bom mesmo era ter as coisas num tempo em que elas eram exclusivas para poucos!
ExcluirHoje, todos viajam de avião, mas todos os voos atrasam, perdem nossas bagagens e o serviço de bordo é uma m...!
Infelizmente, as histórias de voos que eu conheço não foram numa atmosfera tão sofisticada...
Eu nasci exatamente no fim da era dos clippers, e só os via em anúncios de revistas americanas antigas...
Um bom motivo para uma viagem no tempo seria fazer uma jornada dessas...
Resta o livro NOITE SOBRE AS ÁGUAS (Ken Follet), um romance ambientado numa viagem em um clipper.
Bjs, querida!
Seu post foi uma verdadeira aula, um passeio intrigante e inédito, para mim, pela história da aviação... tem romantismo nisso hein?
ResponderExcluirE que pesquisa incrível vc fez de nomes, datas e acontecimentos... uniu tudo com m uito estilo, leveza e objetividade.
Parabéns!!
Boa sexta!
:D
Carla, este tema tem assunto para mais uma meia-dúzia de posts!
ExcluirEu pretendo complementar este texto com pelo menos mais um, mostrando um pouco mais dos clippers da Pan Am!
Exemplo: teve um deles (o Brazilian Clipper), que foi batizado oficialmente aqui no Rio, pela primeira-dama do Brasil, Darci Vargas.
Bom fim-de-semana, Carla!
Meu amigo querido !!!!
ResponderExcluirVenho falar de ausência e de saudades,kkkkkkkk
Passa no meu blog que tem história ...
lindo domingo prá ti !!!!!
bjsssssssssssssssssss
Já deixei meu recadinho pra você!
ExcluirBjs, Severa!
Um domingo cheio de amor, paz e coisas boas.
ResponderExcluirBeijos
Mary.
Uma boa semana para você, Mary!
ExcluirBjs!
Será muito legal!
ResponderExcluirBoa semana!
Abraços, Carla!
ExcluirBoa semana pra você também!
Oi Leonel, Viajei em seu texto, deve ter sido uma época bem romantica, e isso devia ser prestigio para poucos.
ResponderExcluirSua pesquisa é maravilhosa.
Tenho pavor a avião, mais andaria num hidroavião, deve ser uma delicia, só a sensação ja vale o medo.
Na semana passada minha mana veio de um voo do Rio pra Vitória, e estava chovendo tanto no Aeroporto de Vitória que o avião teve que voltar para o Rio porque não pode descer. Chegando no Rio ela trocou a passagem e voltou em outro voo , pegando uma turbulência no trageto que o avião quase caiu. Ela me disse que vai tirar uma férias até esquecer esse momento kkk.
Adorei a postagem, sempre viajo muito na sua escrita.
Beijos e ótima semana.
A vantagem dos hidroaviões é que nunca faltavam "pistas" de pouso, já que nosso planeta tem a maioria de sua superfície coberta por água.
ExcluirMas, as turbulências são praticamente imprevisíveis, e assustam bstante os passageiros, mesmo veteranos.
Que bom você ter gostado!
Obrigado, Samreis
Meu amigo !!!!!
ResponderExcluirpassando por aqui bem pertinho de ti...aproveito para deixar um bj de boa noite !!!!!!!
Smack! (Barulho de beijo.)
ExcluirObrigado, querida!
Oi, Leonel, alguém diz que daria um dedinho para andar num desses "hidroaviões, fiquei apaixonada ...Que chique! É uma ótima leitura, não sabia nada disso; amei, viu. Você é professor? Parece.
ResponderExcluirÉ tão bom vir aqui, adoro ler-te, sempre aprendo muito contigo!
O Xipan é demais nos comentários, eu curto ler todos que comentam; a blogosfera* a cada dia melhor...
Beijinhos, e boa semana!
Fica com Deus!
Mery, ser professor sempre foi uma das minhas fantasias! Eu gostaria muito de ter sido professor!
ExcluirO bom de escrever um blog é receber comentários de pessoas que gostaram, como você! Gratificante!
O Xipan é o animador desta blogsfera!
Bjs!
Esqueci uma coisinha eu também daria o que tenho na "minha poupança...rs)não espalha" ; então, para andar num chiquérrimo avião desses faria uma loucura... Eu adoro andar de avião, minha família mora no sul do País e sempre q posso tô indo lá; graças a Deus nunca levei susto.
ResponderExcluirUm bom motivo para viajar no tempo seria ir até esta época e ser um VIP, para voar num clipper!
ExcluirVoar já é bom de qualquer jeito, ainda mais assim!
Minha família também mora no sul...
Bjs!
Oi Leonel..
ResponderExcluirLi com muito gosto a tua postagem.
Uma verdadeira.
Menos sendo para poucos imagino a sesnasação em viajar num hidroavião desses.
Eu daria dois dedinhos...rsrs
Um beijo e obrigada pelo carinho de sempre!!
Mesmo naquela época, voar num clipper era privilégio de poucos...
ExcluirUm prazer te receber, Ma!
Leonel, navegando de bobeira na Internet, descobrí sua postagem sobre os Clippers. Bem o tal sujeito do edificio do porteiro, deveria ter sido o Cmte. Arruda, que adquiriu Constellations, e caiu, vindo a falecer, colocaram querozene no lugar de AVGAS( Gazolina de aviação). Como vivi na Aviação 32 anos, vi e tive inumeros amigos na PANAM, não ví Clippers, mas B-707 , inclusive em Belem-PA onde havia voo Belem-Miami.Peguei os B-747 da PANAM ,no Galeão. No antigo Galeão , haviam os B-707, pousavam na unica pista 15\33 , a turma se reunia no Café Palheta. A PANAIR possuia normas,padrões, regras operacionais americanas, ditadas pela PANAM, a PANAIR tinha pilotos americanosEm 1937 a PANAIR do Brasil só voava hidroaviões, em 1935 o Pilotto-Chefe da PANAIR era o Cmte. Mcglohn. A PANAIR voou com 7 Clippers -Sikorky s-43- Baby Clipper, de 1936 - 1947. A comentar que Cmte. Arrua e seu Constellation, acidentou-se no Acre , em 29-May-1972, no PP-PDG L149-46-26, ele estava no comando, encerrando a história do Arruda.Em 1950 a PANAIR já voava para Istambul-Beirute, 1948 , Paris-e Frankfurt , em 1946 a PANAIR já começou Rio_- Londres - Paris - Roma , de Constellation. Asede da Panair , prédio do CMAR, no Rio de Janeiro, desde 1936, com os hidro, até 1965, fica antes do SDU. predio do aeroporto , antes de fundarem o SDU.PANAIR chamava-se NYRBA mudande de nome em 1930, Panair permaneceu son controle absoluto da PAMAN até 1942 , ano que houve transferência das ações para mãos de brasileiros.Os voos de hidro iam até Belem, onde faziam conexão com a PANAM , que voava nas Caraibas e Guianas, até MIA. Saudações. Parabéns pelo seu relato. Muito + tenho a contar.
ResponderExcluirCaro Anônimo, seja muito bem vindo!
ExcluirCertamente, o cidadão citado pelo zelador era o famoso Cmte. Arruda.
A história da nossa saudosa PANAIR eu creio que não daria para contar em um post, mas talvez em uma série, tanto há para ser contado!
Pesquisando para escrever este post, acabei me deparando com fotos do Baby Clipper da PANAIR, que você citou.
Pelo que vejo, você é um veterano que também ama a aviação e conhece muita coisa da história aeronáutica!
Obrigado pela sua visita e pelo enriquecedor comentário!
Abraços!
Oi, Leonel!
ResponderExcluirO nosso amigo RRBarcellos me indicou este link do seu blog para eu ver, talvez por estar em sintonia com meu post de hoje.
Só posso dizer que fiquei feliz em visitá-lo, conhecer este simpático pedaço da blogosfera e ver esta beleza de post que relembra os aviões na época do glamour e do conforto.
Te aguardo por lá também.
http://supremamaegaia.blogspot.com.br/2013/08/ficou-longe-meu-sonho-de-icaro.html
um abraço carioca