Nos anos 70, eu era fã de lutas de boxe. Quando mais jovem, cheguei a pensar em praticar este esporte. Hoje, os grandes boxeadores viraram apenas páginas na história esportiva. Também se tornaram polêmicas modalidades de lutas esportivas cujo objetivo seja incapacitar fisicamente o oponente. No caso do boxe profissional, ficou cada vez mais difícil deixar de admitir as sequelas provocadas pela soma de golpes sofridas pelos lutadores ao longo de suas carreiras. Para não falar das mortes ocorridas no próprio ringue. Mas, nos anos 70, não havia ainda o conceito de "politicamente correto", e o boxe atraía multidões para as arenas e para a frente das telinhas...
30 de 0utubro de 1974!
Era madrugada no Recife, mas eu estava acordado, assistindo à TV, coisa que eu raramente fazia. O motivo era a a grande luta pelo título mundial de boxe, entre Mohammad Ali e George Foreman. Acho que seria a segunda ou terceira a ser chamada "luta do século" pela imprensa americana!
No ringue, montado em Kinshasa, na república africana do Zaire (hoje Congo), Ali (nascido Cassius Marcellus Clay, com novo nome adotado ao converter-se ao islamismo), boxeador americano descendente de africanos e irlandeses, enfrentava seu compatriota George Foreman, um gigante negro, forte como um touro e campeão mundial.
Mohammad Ali deixara o título vago em 1967, ao ser banido do boxe por se recusar a ir para a guerra do Vietnã. Na ocasião, ele deixara subentendido que, se fosse para lutar pela “liberdade”, o melhor lugar para fazê-lo seria ali mesmo nos EUA, combatendo o racismo e os racistas, e não do outro lado do mundo, matando lavradores de outra etnia em algum arrozal ou aldeia asiática!
Mas, seu título fora cassado, e, ao voltar a lutar, em 1971, mal preparado, fora derrotado por Joe Frazier, o novo campeão (na chamada "luta do século"). Preparava-se para uma revanche quando Frazier perdeu o título para George Foreman.
Agora, se quisesse recuperar o título, Ali teria que bater aquele demolidor que havia levantado Frazier do chão, com a potência de um golpe, antes de nocautea-lo definitivamente!
Frazier aprende a voar, erguido no ar pelo golpe de Foreman, na luta onde "The Big George" conquistou o título mundial, por nocaute, em 22 de janeiro de 1973, em Kingston, na Jamaica.
Antes da luta, a imprensa esportiva americana e os promotores, entre eles Don King, uma raposa em início de carreira que mais tarde se tornaria um milionário e talvez o mais polêmico dos empresários do boxe, haviam criado um clima de antagonismo político-racial numa luta entre dois negros!
Mohammad Ali, que teve o título usurpado por se posicionar politicamente, seria o negro autêntico, o revolucionário libertador, enquanto Foreman, que apenas lutava boxe, seria o lutador a favor do sistema, um “uncle Tom” expressão baseada na personagem central do livro A CABANA DO PAI TOMÁS (Uncle Tom's Cabin -1852), de Harriet B. Stowe, e usada na época para descrever o negro conivente com o sistema, que aceitava a escravidão passivamente, sempre submisso à vontade de seus senhores. Aliás, esse mesmo rótulo também tinha sido usado para estigmatizar Joe Frazier, o adversário anterior de Ali.
Foreman jamais aceitaria esse papel, e anos mais tarde ainda demonstraria seu ressentimento por isso!
A luta começou, e quando o demolidor Foreman partiu para o ataque, eu acreditei que seria uma contenda curta, pois Ali/Clay não parecia mais aquele bailarino que “dançava como uma borboleta e picava como uma abelha”. Parecia tímido e se esquivava a duras penas dos golpes violentíssimos do campeão! Ensaiou alguns passos, mas, acabava tendo que entrar em clinche, abraçando o adversário, ou sendo encurralado nas cordas por Foreman.
A partir de determinado momento, Ali passou a apoiar as costas nas cordas, ficando com o corpo meio pendente para fora do ringue, enquanto Foreman se debruçava sobre ele, desferindo golpes como uma britadeira, sem contudo atingir nada além das luvas e braços dobrados de seu oponente. Seus golpes acabavam sendo na maioria todos absorvidos, e o adversário ocasionalmente atingia seu rosto com contragolpes fracos, que serviam apenas para irrita-lo. Ali se recusava a lutar francamente, impacientando seu oponente, a platéia e quem como eu, assistia pela TV.
A coisa estava se tornando ridícula, e se fosse em algum país ocidental, sem dúvida haveria vaias, pois parecia mais uma comédia pastelão!
Até que, no quarto assalto, alguma coisa mudou! Ali não ficava mais o tempo todo nas cordas, às vezes saia e se esquivava, e havia momentos em que Foreman parecia desanimado e exausto!
Foreman, como anos depois aconteceria com Mike Tyson, era um lutador acostumado a liquidar as lutas nos primeiros assaltos, nocauteando os adversários com seus potentes golpes. Mais tarde, se soube que o planejamento da equipe técnica de Foreman era de chegar ao nocaute por volta do terceiro assalto.
Quando a luta começou a se prolongar além do que ele estava habituado, dentro da sua cabeça devem ter começado a aparecer dúvidas onde antes haviam certezas!
Seu físico estava acostumado a dar tudo e encerrar as atividades ao fim de curtos períodos de tempo e a coisa estava se prolongando. Ele não contava com isto, e não dosara suas energias para uma luta prolongada! Em determinadas investidas, Ali entrava em clinche, ficando encaixado em Foreman. E o campeão não conseguia se distanciar para golpear com eficácia.
E, nestes momentos, Ali pousava sua enorme luva sobre a cabeça do adversário, empurrando-o para baixo, e via-se que ele sussurrava alguma coisa no ouvido de Foreman. Isto acontecia diversas vezes.
Já no sétimo assalto, Ali, que até então parecia tão pregado quanto o oponente, recomeçou a rodar pelo ringue, enquanto um trôpego Foreman tentava acerta-lo sem resultado. De repente, Ali revidou e começou a desferir alguns contragolpes, diversos deles no alvo!
No assalto seguinte, Foreman parecia mesmo desesperado e sem noção de distancia. Então, Ali atacou! Com insuspeitada velocidade e precisão desferiu uma sequência que arrasou Foreman! O último golpe atingiu o queixo de Foreman em cheio! O campeão executou um giro quase completo, como um avião em parafuso, enquanto despencava para o chão!
O gigante despenca: no oitavo assalto, após uma sequência arrasadora, Foreman, como um avião em parafuso, girou enquanto caia pesadamente. Ali recuperava o título que lhe fora retirado sem luta!
Seu corpo caiu pesadamente, como um touro abatido, enquanto Ali dava um passo atrás e assistia. O juiz iniciou a contagem, mas logo percebeu que a luta acabara! Ali então se voltou, levantando os braços e berrando suas costumeiras fanfarronadas para a platéia delirante!
A bolsa de cada boxeador foi de US$ 5 milhões, na época uma quantia apreciável.
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Anos mais tarde...Já no século XXI, Foreman esteve no Brasil atendendo a interesses da campanha publicitária duma empresa que fabricava grills elétricos com o seu nome, e na ocasião, foi levado para uma entrevista no canal esportivo de TV ESPN.
Simpático e sem estrelismos, o velho gigante respondeu a várias perguntas e, quase no final, um dos jornalistas relembrou aquela que fora uma das “lutas do século”, mostrou alguns trechos e fez a pergunta: “Mas, afinal, o quê Ali falava no seu ouvido, naqueles momentos em que ficavam encaixados?”
Foreman ficou sério, olhou para o infinito com um olhar meio sofrido e, por uns instantes, pareceu voltar no tempo; depois falou lentamente: “Eu já estava exausto, cansado de tanto bater, e ele não parecia ter sentido nada, eu já não sabia mais o que fazer...Então ele falava assim no meu ouvido:
- Isso é tudo, George? É só isso?”
Simpático e sem estrelismos, o velho gigante respondeu a várias perguntas e, quase no final, um dos jornalistas relembrou aquela que fora uma das “lutas do século”, mostrou alguns trechos e fez a pergunta: “Mas, afinal, o quê Ali falava no seu ouvido, naqueles momentos em que ficavam encaixados?”
Foreman ficou sério, olhou para o infinito com um olhar meio sofrido e, por uns instantes, pareceu voltar no tempo; depois falou lentamente: “Eu já estava exausto, cansado de tanto bater, e ele não parecia ter sentido nada, eu já não sabia mais o que fazer...Então ele falava assim no meu ouvido:
- Isso é tudo, George? É só isso?”
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Sem dúvida, Foreman foi derrotado primeiro psicologicamente pela língua ferina de Ali, antes que seu corpo fosse derrubado pelos punhos do mais técnico (e também o mais fanfarrão) de todos os peso-pesados!
Ali abandonou o boxe em 1979, ainda campeão pela WBA, mas depois ainda disputou duas lutas (perdidas) em 1980 e 1981. Disputou 61 lutas oficiais e venceu 56, 37 delas por nocaute. Foi considerado o segundo melhor peso-pesado da história, atrás apenas do lendário Joe Louis.
Hoje, seu maior adversário é o mal de Parkinson, possível consequência de muitos golpes recebidos na cabeça durante sua carreira. Um dos tratamentos empregados faz uso de células-tronco, utilizadas por médicos israelenses que o tratam.
Participa de diversas campanhas humanitárias.
Foi representado na tela do cinema por Will Smith, no filme biográfico ALI, de 2001.
George Foreman, "The Big George", atualmente é pastor evangélico e recebe os direitos pelo uso de seu nome e imagem por uma indústria de grills elétricos.
Joe Frazier, que também foi um boxeador excepcional, era solista do grupo musical “Knockouts”, até falecer em no dia 7 deste mês, devido a um câncer no fígado.
Leonel,
ResponderExcluirBelíssimo retrospecto da "luta do século", a qual assisti ao vivo e agora, lendo, consegui "vê-la" novamente em todos os detalhes. Pois é, quando ao mal de Parkinson, parece que o Maguila também está acometido. Uma curiosidade: Em maio quando estive nos EUA, assistindo uma luta de MMA, quem eu vejo no meio dos "cartolas"? O indefectível Don King, com todo aquele cabelo típico. A popularidade do boxe migrou para as lutas de MMA e Don King seguiu no rastro. Ele só joga para ganhar! Abraços, JAIR.
Querido amigo, vim te ver, te ler e agradecer pelo carinho de sempre, aprecio os teus comentários "demais, inteligentes sempre"...Quanto ao teu post de hoje, eu não estou a par do assunto, odeio lutas, de qualquer espécie, nem sei comentar, só sei dizer que sinto por "esses caras" se dedicarem tanto a um "esporte e acabarem assim"...O que é isso, é por conta das lutas(?), vejo uma novela na Globo em que o cara mesmo doente, se medica e vai pra luta...
ResponderExcluirAh, desculpe, como me meter onde não entendo? Valeu! Mil beijos da Mery*
Duas lendas do boxe não assiti a luta mas pelo seu post entrei no clima deve e foi um combate de arrepiar!
ResponderExcluirUm abraço meu amigo
Acho que você esteve lá, acompanhou tudo de pertinho e por isso nos conta assim com tanta riqueza de detalhe e emoção.
ResponderExcluirAli já havia parado de lutar, mas ainda vi algumas lutas do Foreman... Do Mike Tyson, porém, não perdi umazinha nas madrugadas afora. Adorava o jeito como ele nocauteava os caras só com aquele olhar fuzilante.
Beijo, Leonel.
Boa noite meu querido amigo!
ResponderExcluirEstou aqui para agradecer sua presença sempre no meu cantinho,do enriquece muito .
bjs querido para aquecer tua noite!
Contado assim, com essa riqueza de detalhes, até me deu gosto. É que nunca consegui enxergar esse "esporte" com olhos de prazer...Nem mesmo Rocky Balboa rsrs (assisti todos). O único gosto era, e ainda é, a música Gonna fly now que ouço no talo quando to pensando em jogar a toalha... Aí vem uma força, nem te conto! E a cena do filme, ele subindo as escadas, olhando a cidade lá embaixo e abrindo os braços... baum dimaisss...energia pura na veia! Se acontecer de um dia qq se sentir meio down, coloca a música e depois me conta os efeitos...eu agarantu!rsrs
ResponderExcluirBeijuuss, amado, n.a.
Concordo com a Mery. Brigas de galos, touradas e lutas violentas entre seres humanos não me atraem. Mas confesso que o nosso Eder Jofre me fazia ficar grudado na TV.
ResponderExcluirAbraços.
eonel acho que não conseguiria assistir uma lua de boxe. É muito pesado e violento e as conseguências terríveis como vc mesmo mencionou. Mas o mérito desses homens não pode ser tirado por ninguém....são consagrados pela coragem, bravura e como esportistas...que agradam ao seu público não é? Não gosto de brigas. estou com meu amigo Barcellos!!
ResponderExcluirAqui em Aju morreu um jovem há pouco tempo em uma academia enquanto treinava Boxe também.
Boa noite!!
Leonel corrigindo teu nome...kkk
ResponderExcluir:D
Jair, eu nem sabia do Maguila, mas ele também levou muitos golpes na cabeça, como todo o peso-pesado. Quanto ao Don King, ele é daqueles que “dá nó em pingo d'água”! Sempre acha um jeito de lucrar com alguma coisa!
ResponderExcluirMery, eu é que agradeço tua presença. O teu blog é vibrante e destemido.
Hoje em dia, eu já não assisto a esse genero de lutas que está na moda, mas fui fã das lutas de boxe. Hoje, o boxe está em baixa, e quase sumiu da mídia.
Mas, sua opinião é sempre válida, e neste caso, me parece acertada.
Veloso, como contei, assisti pela TV, e foi uma das lutas mais impressionantes que eu já vi. No começo, eu não acreditava na reviravolta que haveria!
Milene, eu estive lá em pensamento, enquanto via na TV. Foi emocionante! O Foreman, depois de encerrar a carreira, de vez em quando, voltava a lutar para arranjar uns “trocados”. O Tyson foi impressionante, pois apesar de não ser muito técnico, compensava com a explosão muscular! Parecia uma britadeira descontrolada! Batia pra todo o lado! Mas, como Foreman, tinha curta autonomia.
Severa, é sempre um prazer merecer a tua atenção! Serás sempre benvinda nesta humilde choupana!
Rê, você é mesmo genial! Esta música para mim também funciona como uma espécie de mantra! Enche de energia e emoção! Nem pense em jogar a toalha! Coloca o protetor e parta pra porrada! Derruba quem se meter na frente!
Barcellos, eu não coloco tudo no mesmo saco, pois lutas e matanças envolvendo animais inocentes para mim são e sempre foram inaceitáveis!
Os animais não tem escolha e são vítimas da crueldade e canalhice humana!
Os seres humanos podem optar se querem bater e levar pancadas a troco de dinheiro!
Mas, hoje eu não tenho dúvidas das sequelas que as lutas como o boxe causam. A saúde de alguns ex-campeões como Ali serve de amostra.
Carla, é mesmo assim como você fala, violência que ocasiona consequências terríveis e quase sempre irreversíveis. A maioria destes grandes lutadores foram jovens pobres, sem estudo nem perspectiva, alguns já envolvidos com o crime, que viram no boxe uma única saída e tiveram um sucesso financeiro pelo qual tiveram que pagar depois um preço muito alto!
Mas, eu gostava de ver as lutas, quando não tinha tanta consciência das consequências...
Abraços a todos, e continuamos abertos a novos comentários!
OI LEONEL!
ResponderExcluirGOSTEI MUITO DE LER ESTA MATÉRIA SOBRE ESTES GRANDES ESPORTISTAS,QUE, EMBORA PRATICANDO UM ESPORTE, QUE DEIXE SEQUELAS, A LONGO PRAZO EM SEUS ATLETAS,FOI MUITO VISTO E APLAUDIDO, ESTANDO AGORA MEIO DECADENTE, POR CONSEQUENCIA, NÃO DE SUA VIOLÊNCIA ,MAS PORQUE FOI SUPLANTADO POR OUTROS ,ACHO, QUE DE MAIOR VIOLÊNCIA.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com/
Alô, Zilani!
ResponderExcluirSeja benvinda!
Concordo com você: as modalidades de luta atualmente mostradas me pareceram bem mais violentas do que o boxe!
Mas, cairam mais no gosto popular...
Abraços!
Um aprendizado que a idade vai trazendo amigo...viver sob as maravilhas do espírito que liberta....e nos faz viajar além do corpo físico....uma bela perspectiva para investimento...
ResponderExcluirBeijos e boa noite!
Eu me sinto privilegiado por ter assistido a todas as lutas que já foram gravadas de Ali, e falo que nunca mais vi um peso pesado se mover daquele jeito no ringue, transformar o boxe em balé, e cada soco e esquiva em passos era realmente extraordinário, e como sempre Leonel ótimo post, e depois passa lá no meu blog tem podcast novo e um abraço pra vc inclusive, abração :-)
ResponderExcluirBom domingo Leonel!
ResponderExcluirLuto. Sou guerreira da vida!
Beijos!!
Olá Leonel,
ResponderExcluirAdorei demais esta leitura.
Quanto tempo, não? Eu estou te devendo muitas explicações, rsrsrs
Eu torci durante a leitura para que Ali perdesse, rsrs Mas quando cheguei no final da leitura mudei de idéia porque ele foi é muito inteligente!
A doença que o dominou deve ter sido muito difícil para ele, mas a vida nos proporciona coisas que não podemos imaginar.
Você conseguiu me prender do inicio ao fim e olha que eu nunca gostei deste esporte, mas porque deveria ver. Agora lendo foi tudo tão diferente... Foi uma viagem à imaginação e eu assistia do meu modo, hehehe Nada de sangue, eu via somente a luta, rsrs
Bom demais!
Quanto ao filme eu não assisti.
Beijos carinhosos
Ola,passei para desejar uma ótima semana e agradecer tuas visitas e carinhosos comentários.Como não sou chegada e nem entendo nada sobre o assunto de lutas,não poderei "abrir o bico"por hoje.Até mais e um grande abraço.
ResponderExcluirOi Leonel, não gosto muito de boxe, acho violento demais, tenho pavor e medo só de ver , mas existe outras lutas pior ainda sem regras e vale tudo até quase a morte, mas esporte é esporte, o povo gosta e a vós do povo é a vós de Deus . Gostei muito do post, você caprichou nos detalhes, dá até pra visualizar algumas cenas.Ótima semana cheia de coisas especiais e muitas energias positivas nos seus dias. Beijos grande!
ResponderExcluirGenteee, que coincidência, acabei de assistir '' Rock Balboa'' o último filme no sapace.
ResponderExcluirBox é muito bacana, pena que é uma profissão, esporte, que dura tão pouco.
beijos querido Leonel e obrigada pelo carinho de sempre la no blog.
...Olá meu querido amigo!
ResponderExcluirVim só te dar um beijo de boa noite,kkkkkkk,estou com saudades...
Desejo tudo de bom sempre...
bjssssssssssssssssssss