Oceis pensaram qui nóis
ia embora...
Nóis enganemos oceis...
Fingimus qui fumus e
vortemus...
Ói nóis aqui travêis!
Calma, gente! Não fiquei
fora do mundo, não. Apesar de não ter publicado nada neste ano até
agora, estive antenado todo o tempo, acompanhando as mudanças
constantes na Terra, no espaço e em todos os astros visíveis.
Já sei que as
manifestações populares em protesto contra as mazelas nacionais
foram desvirtuadas por desordeiros infiltrados que promovem
quebra-quebras com objetivo de desacreditar e tirar a legitimidade
dos manifestantes.
E que a polícia não
pode tocar nem manter presos os baderneiros, já que os mesmos contam
com uma misteriosa rede de apoio, vinda, ao que parece, das
divindades celestes...
Também percebi que,
apesar de abandonarmos a transposição do rio S. Francisco (depois
de ter enterrado bilhões do dinheiro público), de termos postos de
saúde e hospitais inaugurados completamente inoperantes e escolas
sem teto nem carteiras (com os professores sempre em greve), fomos
capazes de financiar um porto em Cuba, como prova da amizade e do
apreço do governo brasileiro pela ditadura de 54 anos dos irmãos
Castro, baluartes da democracia.
Epa! Política não!
Preciso me conter, mesmo porque é um assunto que fede e só dá
raiva!
Vamos falar do tempo:
enquanto a América do Norte enfrenta um dos invernos mais rigorosos
de sua história, com sensações de até 50 graus C abaixo de zero,
aqui no Brasil ocorre exatamente o inverso, com sensações de calor
alcançando os 50 graus...acima de zero!
Uma diferença de 100º C entre as sensações térmicas nos hemisférios sul e norte...
Ao contrário da maioria
dos brasileiros, principalmente dos cariocas, eu suporto melhor o
frio do que o calor. Acho até confortável as temperaturas em torno
de 20 graus positivos, como no inverno na serra fluminense (ou no meu quarto, com o condicionador de ar ligado).
Os passarinhos estão
decididamente agitados, talvez em função do calor, ou talvez por
receio dos gaviões, que parecem famintos, pousados no topo das
árvores, soltando seus aterrorizantes e longos piados.
Nas ruas da metrópole, nada mudou: semana passada, um caminhão entrou a linha amarela, via expressa de tráfego, num horário proibido para caminhões. Rodando em velocidade acima da permitida, não percebeu que a caçamba se ergueu, por uma pane mecânica ou comando errado, excedendo a altura máxima para a pista. Colidiu contra uma passarela, que desabou sobre a via expressa, destruindo automóveis e motos, matando 5 pessoas e ferindo outras tantas...
Mas, apresentou uma boa justificativa para não ter percebido que a caçamba estava erguida: estava falando no celular!
É mole?
Nas ruas da metrópole, nada mudou: semana passada, um caminhão entrou a linha amarela, via expressa de tráfego, num horário proibido para caminhões. Rodando em velocidade acima da permitida, não percebeu que a caçamba se ergueu, por uma pane mecânica ou comando errado, excedendo a altura máxima para a pista. Colidiu contra uma passarela, que desabou sobre a via expressa, destruindo automóveis e motos, matando 5 pessoas e ferindo outras tantas...
Mas, apresentou uma boa justificativa para não ter percebido que a caçamba estava erguida: estava falando no celular!
É mole?
Estamos em um ano que vai
ser difícil de começar: normalmente, por aqui o ano só começa
depois do carnaval, mas, aí vem o aquecimento para a Copa do
Mundo...E depois? Aí, vêm a campanha eleitoral e as eleições...No
mês seguinte, já começa a época pré Natal, e assim, é bem
provável que o ano termine antes de começar...
Mas, pelo menos,
recomecei a escrever nesta página...
Abraços a todos!