FRASE:

FRASE:

"Se deres um peixe a um homem, vais alimenta-lo por um dia; se o ensinares a pescar, vais alimenta-lo a vida toda."

(Lao-Tsé, filósofo chinês do séc. IV a.c.)

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

SANTA BÁRBARA! SÃO JERÔNIMO!


Quando entrei para a escola, aprendi na disciplina ESTUDOS SOCIAIS E NATURAIS que Porto Alegre, sendo no Rio Grande do Sul, ficava numa zona climática de “clima temperado”.
E a classificação terminava por aí, pelo menos para mim. Entretanto, as descrições deste perfil pareciam bem defasadas durante os escaldantes verões porto-alegrenses. Nessas ocasiões, o calor sufocante demais para a latitude e os violentíssimos temporais com extraordinária atividade elétrica, ventos arrasadores e chuva torrencial, onde o granizo era frequente, lembravam mais o perfil de uma região tropical, pelas descrições que constavam nos mesmos livros-textos.

Esta foto, roubada descaradamente do blog da minha querida amiga Sandra (Link aqui), mostra a formação de um temporal sobre Porto Alegre, em 25-fev-2011, ao final da tarde. Pode-se ver parte da iluminação pública já ligada pela escuridão prematura. 
(Foto da autora do blog. )

Hoje, além desta classificação, que tem mais a ver com as latitudes, existem subdivisões mais adequadas ao nosso país, que colocam aquela região como uma área de clima subtropical, no meu entender mais compatível com as suas características reais.
Mas, naquela distante década de 1950, minha família morava em uma casinha de madeira situada numa pequena elevação, numa esquina meio desprotegida do vento, e meu pai cercara o quintal com cinamomos, eu pensava que fosse para amenizar o vento e dar sombra no verão, mas a verdadeira razão disto eu achei  ter descoberto quando vim morar no Rio, onde essas árvores são popularmente conhecidas como “para-raios”.
Meu pai tinha um verdadeiro terror de tempestades, e havia ocasiões em que, aos sinais do início de um temporal, pegava toda a família e saia de casa, íamos para qualquer lugar da cidade, sob um marquise ou outro local coberto, e só voltávamos depois da bonança. Ele receava que a velha casa de madeira desabasse sobre a gente, por força dos ventos ou atingida por algum raio. Bem, ela nunca desabou, a não ser quando foi derrubada anos mais tarde, para a construção de uma casa comercial.

 Os efeitos de um temporal de verão, nas ruas da zona sul de Porto Alegre. (foto do blog da Sandra).

Mas, o temor dos elementos parecia se transmitir para a maioria da família, exceto para mim, que desde pequeno, assistia ao costumeiro ritual “pré-temporal”: espelhos cobertos com panos e toalhas, talheres de aço ou lâminas em geral no fundo das gavetas, orações ressoando e janelas fechadas, tanto os vidros como as venezianas. Tudo para evitar atrair raios!
Lá fora, mesmo que anda fossem 16:00 hs, a escuridão tomava conta de tudo, antecipando o anoitecer...
E, a cada rimbombar, ouvia-se os murmúrios abafados pela casa: - “Santa Bárbara! São Jerônimo!”
Eu ignorava o que tais santidades tinham a ver com as descargas atmosféricas, mas ficava assistindo a tudo sem questionar, já que não tinha argumentos para tirar conclusões próprias.
Mas, quando começava o clarão dos raios, geralmente em meio a cascatas de água, eu sempre me esgueirava para uma janela em algum canto e dava um jeito de abrir uma fresta, para assistir à maravilha dos relâmpagos, iluminando o céu e a escuridão que se formara. Assim, eu me assustava menos com os estrondos que os seguiam, nos pontos de descarga dos raios, às vezes bem próximos da casa. Ficava ali, hipnotizado pela beleza da força da natureza...
Até sentir uma forte pegada e um puxão no braço: - “ Sai daí! Fecha essa janela, guri!”- Uma de minhas irmãs ralhava comigo...
E me privava daquele espetáculo maravilhoso, que eu adorava, inconsciente da noção de qualquer perigo.
Depois, quando tudo passava, às vezes o céu clareava porque ainda havia sol, e eu saía para ver a limpeza que a chuva deixava no quintal, com aqueles veios cheios de uma areia fina que vinha não sei de onde.
As formigas começavam seus trabalhos de reconstrução e as plantas pareciam sorrir, enfeitadas pelos colares feitos de pingos.

Nota:
Segundo o site UOL EDUCAÇÃO:
“Não existe uma única classificação para os climas. A classificação mais utilizada para os tipos de clima do Brasil é baseada no geógrafo Arthur Strahler, que considera a circulação das massas de ar como o fator mais importante para a caracterização climática.
A classificação de Arthur Strahler, adaptada ao Brasil, reconhece cinco regiões climáticas, definidas pela atuação de massas de ar equatorial, tropical e polar.
Basicamente, pode-se dizer que o Brasil tem seis domínios climáticos:
equatorial; tropical; tropical semi-árido; litorâneo; subtropical e tropical de altitude.”

Entretanto, o IBGE, um órgão oficial, apresenta um mapa que divide nosso país em climas zonais: Equatorial; Tropical Zona Equatorial; Tropical Nordeste Oriental; Tropical Brasil Central e Temperado.
E nesta divisão, o Rio Grande do Sul permanece no clima “Temperado”!
Podem conferir em:

E aí, que tal chegarem a um acordo?
Os temporais continuam a cair com toda a fúria na capital gaúcha, como provavelmente veremos neste próximo verão...

35 comentários:

  1. Nem sei se existe mais clima nesse pais, ao menos pela ordem que sempre foi, a coisa ta estranha.
    beijo

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigado pela visita, Angela.
      Realmente, o tempo anda meio maluco...
      Abraços!

      Excluir
  2. Olá, Leonel!

    Prometi que viria, e eis que aqui estou!
    Obrigada pelas palavras nos Botões...não sou tudo aquilo que você, carinhosa e gentilmente me disse! Apenas esforçada, porque amo os estudos e o conhecimento, como muitas outras pessoas...mas, se você disse, está dito e quem sou eu para discordar de tamanha inteligência (e cultura admirável), não acha?rs
    Leonel, li com muito gosto esse seu relato. É muito gostoso ler textos assim, que falam dos acontecidos de nossa vida. Um dia pretendo relatar alguns fatos também, muito interessantes e importantes de minha vida e do meu cotidiano.
    Mas vamos ao que mais interessa...
    Acho que o clima não somente do Brasil, mas do mundo todo, já anda louco o bastante para não ser mais identificado, e não haverá mais quem acerte nas previsões com o rigor de tempos atrás! As mudanças climáticas estão aceleradas, e quando não, furiosas.
    O UOL e o IBGE parece que nem estão aí pra discussão...rs
    Sorte sua e de todos os seus conterrâneos que o seu estado é considerado "temperado"! Mas como pode ser? Se o clima por aí não anda nada em paz, e muito ao contrário, segundo você!Vai entender.
    Ainda bem também que você é poeta, e dos bons, pois consegue tirar poesia de assuntos corriqueiros tão lindos como esse trechinho: "As formigas começavam seus trabalhos de reconstrução e as plantas pareciam sorrir, enfeitadas pelos colares feitos de pingos."
    Adorei!!
    E fiquei com dó do seu pai, coitado...conheci pessoas terrrivelmente amendrontadas com chuva, e não é nada fácil ver o sofrimento delas! E sua estratégia para não ser pego de repente pelo barulho do trovão é realmente formidável! Claro, vendo o momento exato em que o raio caía, você já se preparava...
    Na minha família, além de Santa Bárbara, eles clamavam também para Santa Clara (colocavam ovo nos mourões das fazendas!) acho que era pra chamar o sol...e os esconde-esconde de espelhos e facas e tesouras e tudo que era de aço também acontecia, nesse ritual pré-tempestade!!

    Amigo, sempre que venho aqui escrevo bastante...às vezes, penso que seria para compensar as ausências minhas, mas não é! Tudo isso é resultado do que você escreve, do que consegue nos inspirar como grande escritor que você é!
    Estou preparando uma aula daquele seu texto e quando eu puder postar, eu aviso.
    Um abraço bem grande, gratíssima pela visita e volte sempre que puder! Assim que me formar, retornarei com a frequência de antes.
    Um belíssimo dia pra você!


    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Graça, este espaço também é seu, pois está a disposição dos amigos...
      Escreva o quanto quiser, eu acho ótimo!
      Muito obrigado pelos elogios, fico até preocupado em fazer jus a eles...
      Obrigado por me honrar com a tua visita!
      Abraços!

      Excluir
  3. Tempestades com raios e trovões, vendavais e granizo, chuvaradas e pés d'água sempre me fascinaram. E no fim, o mundo me parecia lavado e renovado.

    Abraços, amigo.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. É isso mesmo que eu sentia!
      Você deve ter sido outro moleque que ficava na janela, vendo os raios!
      Abração, Barcellos!

      Excluir
  4. Amigo Querido!

    Como sempre nos brindas com textos maravilhosos! Cheios de emoção, vivência e muita sabedoria!
    FICO FELIZ por ver MINHAS FOTOS tão bem ornamentadas de belas palavras! Aquele temporal, lá de fevereiro, levou algumas vidas no interior Gaúcho, e isso me deu um grande pesar!
    Amo ver um bom temporal! Adoro o barulho dos trovões e a beleza incalculável de um raio, mas ao mesmo tempo tenho um pavor inexplicável! Quando o mesmo vem acompanhado de ventos fortissimos tenho vontade de sumir, mas sempre minha grande curiosidade ainda é maior do que o meu grande medo!
    Saudades imensas dos temporais da minha amada Porto Alegre, daquele vento incrível que tenho lá da minha janela no 16ºandar do Garden Place...mas a vida toma outros rumos, e aqueles bons tempos de belas imagens talvez não voltem mais, embora meu cantinho esteja lá, fechado, nos esperando de volta!
    Nesta madrugada eu estava passando roupa, e baixou um temporal digno dos de Porto Alegre aqui em Brasília!
    Inundou a rua! Alagou tudo!
    Ameiiiiiiiiiii.....desta vez não tive medo, talvez por agora morar no 4º andar e não sentir o zunir do vento, nem o bendito para-raio fazendo sua função bem acima de nós - só quem já sentiu um aparelho desses fazendo sua função, bem abaixo de sua cabeça, pode saber do que estou falando...rs....sinistro!

    Que bom te ver tão produtivo, com um texto tão maravilhoso!
    Desculpe o longo comentário, me empolguei!Pela saudades da minha outra casa, pelo tema e por o amigo fazer uma explanação tão magnífica!

    Beijinhosssssss

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Não se preocupe com tamanho dos comentários, para mim é um prazer!
      Morar em andares altos, perto dos para-raios, é uma experiência meio estressante...
      Mas, achei intressante saber que és fã da fúria dos elementos!
      Aqui, onde moro atualmente, já não gosto tanto dos temporais, pois já perdi um computador e a placa do portão eletrônico da minha garagem por causa de um raio que caiu muito perto...
      Obrigado pela visita, Sandra!
      Beijos!

      Excluir
  5. OI LEONEL!
    JÁ HAVIA PEGO O LINK DA SANDRA, PORQUE ACHEI QUE ERA GAÚCHA, DEPOIS VOU LÁ.
    ESTAMOS AGORA, VIVENDO ESTE PERÍODO DOS TEMPORAIS, MUITOS TEM HAVIDO POR AQUI.
    LENDO TEU TEXTO ME REPORTEI A MINHA INFÂNCIA, QUE FOI NO INTERIOR EM STA MARIA, DEVES CONHECER E LEMBREI-ME DOS ESPELHOS TAPADOS, DOS BANHOS DE CHUVA, NEM SABÍAMOS DO PERIGO QUE SE CORRIA E TINHA TAMBÉM A QUEIMA DAS PALMAS, UMA PLANTA QUE ERA BENZIDA NAS IGREJAS, (AINDA É) E QUE ERAM QUEIMADAS PARA PEDIR PROTEÇÃO DURANTE TEMPORAIS.
    EU TAMBÉM TINHA FASCINAÇÃO PELOS RAIOS, ACHAVA LINDO.
    ABRÇS
    zilanicelia.blogspot.com.br/
    Click AQUI

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. A Sandra é muito legal, acho que você vai gostar dela.
      Eu já estive em Santa Maria, mas nunca em época de temporais.
      Você lembrou bem das palmas bentas, que eu esqueci de falar...
      Depois que fiquei molecão, eu até saía para jogar futebol com a garotada debaixo da chuva...era uma curtição!
      Abraços, Zilani!

      Excluir
  6. Limerique

    Ao baixinho impressionava os temporais
    Tempestades e ventos lhe pareciam normais
    Pelos raios seduzido
    Apreciava escondido
    Ainda que aos outros parecessem fatais.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Por falta de diversão
      Ou mesmo por curtição
      O moleque sem juízo
      Admirava o granizo,
      A chuva, o raio, o trovão!

      Rebentei!
      Abraços, Jair!

      Excluir
  7. Deixa segredar: a-do-ro (mais que todos os meus outros adoramentos por aqui)quando conta suas histórias. Seu lado poético aparece sem nenhuma tempestade...límpido e iluminado. Eu não gosto de raios é de jeito nenhum. Trovões não me importo...fico imaginando que é a hora que a turma lá de cima tá soltando suas cobras e lagartos rsrs. E vc hein? Desobediente ficava encantado vendo o temporal...mininu levado! Quanto as definições climáticas, por aqui nas minhas Gerais já não existe faz tempo! Antes tínhamos as estações bem definidas e eu curtia cada uma. Agora é uma bagunça geral!!! E isso dá um trabalho extra quando saimos de casa muito cedo em relação ao que vestir: frio, calorão doido e crescente com o dia, chuva rápida e por aí vai...fazer o quê? Sair quiném uma cebola e ir se descascando rsrs. Outra coisa: Obriagada pelo carinho presente!
    Beijuuss n.a.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Rê, que satisfação te ver por aqui de novo!
      Uma coisa que tinha lá no sul eram as estações bem definidas, sem as maluquices atuais!
      Este ano, teve dia de inverno em que Porto Alegre estava mais quente que o Rio!
      Em Minas, eu gostava de ir a S. Lourenço, curtir aquele friozinho gostoso e o Parque das Águas!
      Beijos!

      Excluir
  8. Fui lendo e lembrando de minha mãe chamando Santa Bárbara sempre que o "tempo apertava"...e tinha tb uma simpatia engraçada...por nu muro um ovo, pra Santa Clara..."levava"a chuva...crença é uma coisa engraçada, mesmo...rs

    Quanto ao Rio Grande, a POA...o clima é FRIO demais quando esfria e CALOR demais quando é verão...o clima é destemperado....rsrsrs

    Adoro a tua terra!!!! Adorei tuas lembranças, principalmente os colares de gotas sobre as plantas, após a chuva...que imagem linda!!!!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Essa história da Santa Clara...de ovos, eu não me lembro, acho que lá não tinha...
      Acho que "destemperado" é mesmo uma classificação mais adequada!
      Ihihihih!
      Abraços, Denise!

      Excluir
  9. Quando o céu se alvoroçava assim, se estivéssemos deitados, minha avó me chamava. Ela dizia que "fazia mal" ficar deitada enquanto o céu estrondava em trovões. Quando cresci passei a ser desobediente, ficava deitada mas sempre a via, miudinha e cheia de medo, sentada na cama até tudo passar.

    Imaginei você, curioso que só, adorando o havy metal celeste.

    Beijo, Leonel.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Você mora numa região onde os temporais são mais "camaradas", pois chove muito (litoral e região da mata) mas não tem tanta eletricidade no ar...
      Eu me lembro que passei três anos em Natal-RN, sem ouvir um só trovão!
      Depois que eu saí de lá soube que houve um temporal com raios, e teve gente em Parnamirim (cidade vizinha) que pensou que fosse o fim do mundo! Ihihih!
      Beijos, Milene!

      Excluir
  10. Belo alvorecer amigo querido!!!!
    Amigo que estimo muito ,que adoro visitar,que faz postagens interessantes,,,e vejo tanta recordação de infância por aqui que fico a pensar ne minha ...
    bjs com sabor de orvalho!!!!!!

    ResponderExcluir
  11. Alô, querida!
    Que bom te receber de novo, e poder corresponder!
    Beijos, Severa!

    ResponderExcluir
  12. Ah, Leonel eu n''ao gosto de temporais, n'ao...(PC ta ruim, desculpe ...
    Tenho muito medo.
    Quando morava no Sul, em Santa Catarina vi um raio cair no quintal da casa da minha sogra, eu ja estava rezando, isso por que minha m'ae fazia. Ela rezava e chamava tambem por Santa Barbara, sei q acredito e me apego ~medo `terror eu sinto, sim .
    Aqui no RJ tem muitos para-raios e fico mais tranquila mas `complicado essa coisa de clima ...uma aula que n'ao gosto, pois tudo vem da Natureza e ficar definindo so complica mais... Somos um Pais Tropical.
    beijos .
    # ta um trololo aqui no teclado.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. É isso mesmo Mery...
      A força dos elementos assusta qualquer um!
      Coisa de Patropi!
      Bjs!

      Excluir
  13. Ola meu querido amigo,Não me assusto mais com temporais,raios e etc..,estou morando há um bom tempo num ap.no 15 andar de um edifício numa das partes mais altas de nossa cidade,e quando chega o mau tempo,parece até que estou envolvida com ele no meio das nuvens.No início realmente eu achava até que ia levantar voo como a casa de Dorothy No Mágico de Oz.Agora è "peace of cake".Fico muito feliz que já retornastes á nossa telinha,como sabes sentimos muitooooooooooo tua falta.Tenhas um ótimo fim de semana e aqui deixo meu abraço com todo meu carinho.SU.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Bem, se moras entre as nuvens, já deves ter te acostumado com os raios passantes...
      Deve ser bom, imaginar que a casa está voando, como na história...
      Abraços, Suze!

      Excluir
  14. Olá Leonel!
    Eu sempre tive medo de temporais, e a cada dia tenho mais.
    Raios, trovões e vendaval me assusta demais, até meu cachorro esconde de temporais... Já tive problema com alagamento numa rua onde morei, e isso me assustou ainda mais. Embora morar em prédios mesmo assim tenho medo.

    Depois de um tempinho ausente aqui estou pra matar a saudades...
    Deixo um grande abraço, com desejo de uma ótima semana!
    Beijos!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Aqui em csa, os bichinhos também tem medo de trovões, é um tal de se esconder...a gatinha se enfia no guarda-roupa e a cadela na casinha...A mesma coisa com fogos de srtifício!
      Abraços, Smareis, bom te ver de volta!

      Excluir
  15. Dia 4 de dezembro é dedicado a ão jerônimo e Santa Bárbara...
    Um post muito interessante e não há quem não tema certas iras da mãe natureza.
    Estive em viagem a serviço....e é sempre um prazer vir aqui!!!!
    Obrigado pela visita e pelo gentil comentário.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Quer dizer que é um dia comum aos dois?
      Esta eu não sabia!
      Valeu a informação!
      Abraços!

      Excluir
  16. Oi, Leonel!
    Vejo-o vez em quando por aí nos blogs amigos, mas hoje gostei tanto do seu comentário sobre o horário de verão que vim te conhecer mais um pouquinho. E olha que legal esse post! Quantas lembranças você tem de um tempo que vivemos bem parecido, naquela época nossas mães clamavam por São Jerônimo e Santa Bárbara, parecia que amenizava o temporal.
    O de ontem foi um toró daqueles, mas bonito demais, tantos relâmpagos riscando o céu e trovões como há tempos não ouvia. Aqui em Niterói não faltou luz, até estranhei.
    Mas, no fundo, tenho maior medo de temporais, principalmente estes que nos pegam de surpresa nas ruas no verão escaldante do Rio.
    Voltarei, adorei a sua prosa!
    grande abraço, carioca


    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Seja bem vinda, Beth!
      Às vezes, eu gosto de relembrar dessas passagens da infância...
      Aí vem o verão e os temporais tropicais do Rio!
      Vamos ficar ligados!
      Abraços!

      Excluir
  17. Ei Almirante Leonel, lendo sua postagem fiquei recordando minha avó cobrindo os espelhos quando chovia (época bacana aquela).
    Ah, Santa Bárbara também é padroeira da construção civil.
    Grande abraço, saúde, inspiração e paz interior.

    Obrigado por sempre estar passando lá no blog.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Talvez por Santa Bárbara ser a padroeira da construção civil, seja lembrada nessas horas, para proteger as casas!
      Um abração, Milton!

      Excluir
  18. ANDANDO POR AI ENCONTREI ESSE TEXTO E ME LEMBREI DE VC!
    No dia 23 de outubro comemoramos o Dia do Aviador, porque foi nesta data, no ano de 1906, que Santos Dumont, o grande inventor brasileiro, levantou vôo com o seu "14 Bis". Foi o primeiro vôo de um aparelho mais pesado que o ar. Era o princípio da aviação, o meio mais rápido e arrojado de locomoção conseguido pelo homem.
    Por seu valor e representatividade, o dia vinte e três de outubro foi escolhido como o dia do aviador para homenagear aqueles que, movidos pelo mesmo ímpeto do inventor do avião, aprenderam a dominar a arte de voar e souberam transformá-la em um ofício que aproxima pessoas e distâncias, transporta recursos e esperança, conduz progresso e leva integração, promove a paz e a segurança, além de alimentar a eterna aspiração de liberdade dos homens. Como o vôo não está somente limitado à perícia e ao arrojo, havendo um complexo envolvido em prol da atividade, este é também o dia da força aérea brasileira, como o reconhecimento aos que são responsáveis pelo fazer voar.
    Retratar santos-dumont, resgatando sua vida e seu legado, não é mero ufanismo, é render o justo tributo a quem tanto se dedicou em benefício da humanidade. Que o contato com o gênio de caráter virtuoso, de inteligência incomum, de dedicação exemplar e de notável espírito altruísta possa refletir o orgulho de ser brasileiro, confessando ao mundo que nossa força vem da nossa gente.
    Parabéns a Força Aérea Brasileira e a todos os Aviadores Brasileiros que a representam!
    DEIXO UM BEIJO GRANDE RECHEADO DE SAÚDE !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Boa lembrança, Severa!
      Que a glória do nosso querido Santos-Dumont seja lembrada para sempre!
      Em nome dos veteranos da Força Aérea Brasileira, te agradeço por esta homenagem!
      Beijos, Severa!

      Excluir
  19. OI LEONEL!
    PASSANDO PARA TE DESEJAR UM RESTO DE SEMANA ABENÇOADO.
    ABRÇS

    zilanicelia.blogspot.com.br/
    Click AQUI

    ResponderExcluir