Quando
entrei para a escola, aprendi na disciplina ESTUDOS SOCIAIS E
NATURAIS que Porto Alegre, sendo no Rio Grande do Sul, ficava numa
zona climática de “clima temperado”.
E a
classificação terminava por aí, pelo menos para mim. Entretanto,
as descrições deste perfil pareciam bem defasadas durante os escaldantes verões
porto-alegrenses. Nessas ocasiões, o calor sufocante demais para a
latitude e os violentíssimos temporais com extraordinária atividade
elétrica, ventos arrasadores e chuva torrencial, onde o granizo era
frequente, lembravam mais o perfil de uma região tropical, pelas
descrições que constavam nos mesmos livros-textos.
Esta foto, roubada descaradamente do blog da minha querida amiga Sandra (Link aqui), mostra a formação de um temporal sobre Porto Alegre, em 25-fev-2011, ao final da tarde. Pode-se ver parte da iluminação pública já ligada pela escuridão prematura.
(Foto da autora do blog. )
Hoje,
além desta classificação, que tem mais a ver com as latitudes,
existem subdivisões mais adequadas ao nosso país, que colocam
aquela região como uma área de clima subtropical, no meu entender mais
compatível com as suas características reais.
Mas,
naquela distante década de 1950, minha família morava em uma
casinha de madeira situada numa pequena elevação, numa esquina meio
desprotegida do vento, e meu pai cercara o quintal com cinamomos, eu
pensava que fosse para amenizar o vento e dar sombra no verão, mas
a verdadeira razão disto eu achei ter descoberto quando vim morar no
Rio, onde essas árvores são popularmente conhecidas como
“para-raios”.
Meu pai
tinha um verdadeiro terror de tempestades, e havia ocasiões em que,
aos sinais do início de um temporal, pegava toda a família e saia
de casa, íamos para qualquer lugar da cidade, sob um marquise ou
outro local coberto, e só voltávamos depois da bonança. Ele
receava que a velha casa de madeira desabasse sobre a gente, por
força dos ventos ou atingida por algum raio. Bem, ela nunca desabou,
a não ser quando foi derrubada anos mais tarde, para a construção
de uma casa comercial.
Os efeitos de um temporal de verão, nas ruas da zona sul de Porto Alegre. (foto do blog da Sandra).
Mas, o
temor dos elementos parecia se transmitir para a maioria da família,
exceto para mim, que desde pequeno, assistia ao costumeiro ritual
“pré-temporal”: espelhos cobertos com panos e toalhas, talheres de aço ou lâminas em geral no fundo das gavetas, orações ressoando e janelas
fechadas, tanto os vidros como as venezianas. Tudo para evitar atrair
raios!
Lá fora,
mesmo que anda fossem 16:00 hs, a escuridão tomava conta de tudo,
antecipando o anoitecer...
E, a cada
rimbombar, ouvia-se os murmúrios abafados pela casa: - “Santa
Bárbara! São Jerônimo!”
Eu
ignorava o que tais santidades tinham a ver com as descargas
atmosféricas, mas ficava assistindo a tudo sem questionar, já que
não tinha argumentos para tirar conclusões próprias.
Mas,
quando começava o clarão dos raios, geralmente em meio a cascatas
de água, eu sempre me esgueirava para uma janela em algum canto e
dava um jeito de abrir uma fresta, para assistir à maravilha dos
relâmpagos, iluminando o céu e a escuridão que se formara. Assim,
eu me assustava menos com os estrondos que os seguiam, nos pontos de
descarga dos raios, às vezes bem próximos da casa. Ficava ali,
hipnotizado pela beleza da força da natureza...
Até sentir uma forte pegada e um puxão no braço: - “ Sai daí!
Fecha essa janela, guri!”- Uma de minhas irmãs ralhava comigo...
E me
privava daquele espetáculo maravilhoso, que eu adorava,
inconsciente da noção de qualquer perigo.
Depois,
quando tudo passava, às vezes o céu clareava porque ainda havia
sol, e eu saía para ver a limpeza que a chuva deixava no quintal,
com aqueles veios cheios de uma areia fina que vinha não sei de
onde.
As
formigas começavam seus trabalhos de reconstrução e as plantas
pareciam sorrir, enfeitadas pelos colares feitos de pingos.
Nota:
Segundo o
site UOL EDUCAÇÃO:
“Não
existe uma única classificação para os climas. A classificação
mais utilizada para os tipos de clima do Brasil é baseada no
geógrafo Arthur Strahler, que considera a circulação das massas de
ar como o fator mais importante para a caracterização climática.
A classificação de Arthur
Strahler, adaptada ao Brasil, reconhece cinco regiões climáticas,
definidas pela atuação de massas de ar equatorial, tropical e
polar.
Basicamente, pode-se dizer que o
Brasil tem seis domínios climáticos:
equatorial; tropical; tropical
semi-árido; litorâneo; subtropical e tropical de altitude.”
Entretanto, o IBGE, um órgão
oficial, apresenta um mapa que divide nosso país em climas zonais:
Equatorial; Tropical Zona Equatorial; Tropical Nordeste Oriental;
Tropical Brasil Central e Temperado.
E nesta divisão, o Rio Grande do
Sul permanece no clima “Temperado”!
Podem conferir em:
E aí, que tal chegarem a um acordo?
Os temporais continuam a cair com
toda a fúria na capital gaúcha, como provavelmente veremos neste
próximo verão...
Nem sei se existe mais clima nesse pais, ao menos pela ordem que sempre foi, a coisa ta estranha.
ResponderExcluirbeijo
Obrigado pela visita, Angela.
ExcluirRealmente, o tempo anda meio maluco...
Abraços!
Olá, Leonel!
ResponderExcluirPrometi que viria, e eis que aqui estou!
Obrigada pelas palavras nos Botões...não sou tudo aquilo que você, carinhosa e gentilmente me disse! Apenas esforçada, porque amo os estudos e o conhecimento, como muitas outras pessoas...mas, se você disse, está dito e quem sou eu para discordar de tamanha inteligência (e cultura admirável), não acha?rs
Leonel, li com muito gosto esse seu relato. É muito gostoso ler textos assim, que falam dos acontecidos de nossa vida. Um dia pretendo relatar alguns fatos também, muito interessantes e importantes de minha vida e do meu cotidiano.
Mas vamos ao que mais interessa...
Acho que o clima não somente do Brasil, mas do mundo todo, já anda louco o bastante para não ser mais identificado, e não haverá mais quem acerte nas previsões com o rigor de tempos atrás! As mudanças climáticas estão aceleradas, e quando não, furiosas.
O UOL e o IBGE parece que nem estão aí pra discussão...rs
Sorte sua e de todos os seus conterrâneos que o seu estado é considerado "temperado"! Mas como pode ser? Se o clima por aí não anda nada em paz, e muito ao contrário, segundo você!Vai entender.
Ainda bem também que você é poeta, e dos bons, pois consegue tirar poesia de assuntos corriqueiros tão lindos como esse trechinho: "As formigas começavam seus trabalhos de reconstrução e as plantas pareciam sorrir, enfeitadas pelos colares feitos de pingos."
Adorei!!
E fiquei com dó do seu pai, coitado...conheci pessoas terrrivelmente amendrontadas com chuva, e não é nada fácil ver o sofrimento delas! E sua estratégia para não ser pego de repente pelo barulho do trovão é realmente formidável! Claro, vendo o momento exato em que o raio caía, você já se preparava...
Na minha família, além de Santa Bárbara, eles clamavam também para Santa Clara (colocavam ovo nos mourões das fazendas!) acho que era pra chamar o sol...e os esconde-esconde de espelhos e facas e tesouras e tudo que era de aço também acontecia, nesse ritual pré-tempestade!!
Amigo, sempre que venho aqui escrevo bastante...às vezes, penso que seria para compensar as ausências minhas, mas não é! Tudo isso é resultado do que você escreve, do que consegue nos inspirar como grande escritor que você é!
Estou preparando uma aula daquele seu texto e quando eu puder postar, eu aviso.
Um abraço bem grande, gratíssima pela visita e volte sempre que puder! Assim que me formar, retornarei com a frequência de antes.
Um belíssimo dia pra você!
Graça, este espaço também é seu, pois está a disposição dos amigos...
ExcluirEscreva o quanto quiser, eu acho ótimo!
Muito obrigado pelos elogios, fico até preocupado em fazer jus a eles...
Obrigado por me honrar com a tua visita!
Abraços!
Tempestades com raios e trovões, vendavais e granizo, chuvaradas e pés d'água sempre me fascinaram. E no fim, o mundo me parecia lavado e renovado.
ResponderExcluirAbraços, amigo.
É isso mesmo que eu sentia!
ExcluirVocê deve ter sido outro moleque que ficava na janela, vendo os raios!
Abração, Barcellos!
Amigo Querido!
ResponderExcluirComo sempre nos brindas com textos maravilhosos! Cheios de emoção, vivência e muita sabedoria!
FICO FELIZ por ver MINHAS FOTOS tão bem ornamentadas de belas palavras! Aquele temporal, lá de fevereiro, levou algumas vidas no interior Gaúcho, e isso me deu um grande pesar!
Amo ver um bom temporal! Adoro o barulho dos trovões e a beleza incalculável de um raio, mas ao mesmo tempo tenho um pavor inexplicável! Quando o mesmo vem acompanhado de ventos fortissimos tenho vontade de sumir, mas sempre minha grande curiosidade ainda é maior do que o meu grande medo!
Saudades imensas dos temporais da minha amada Porto Alegre, daquele vento incrível que tenho lá da minha janela no 16ºandar do Garden Place...mas a vida toma outros rumos, e aqueles bons tempos de belas imagens talvez não voltem mais, embora meu cantinho esteja lá, fechado, nos esperando de volta!
Nesta madrugada eu estava passando roupa, e baixou um temporal digno dos de Porto Alegre aqui em Brasília!
Inundou a rua! Alagou tudo!
Ameiiiiiiiiiii.....desta vez não tive medo, talvez por agora morar no 4º andar e não sentir o zunir do vento, nem o bendito para-raio fazendo sua função bem acima de nós - só quem já sentiu um aparelho desses fazendo sua função, bem abaixo de sua cabeça, pode saber do que estou falando...rs....sinistro!
Que bom te ver tão produtivo, com um texto tão maravilhoso!
Desculpe o longo comentário, me empolguei!Pela saudades da minha outra casa, pelo tema e por o amigo fazer uma explanação tão magnífica!
Beijinhosssssss
Não se preocupe com tamanho dos comentários, para mim é um prazer!
ExcluirMorar em andares altos, perto dos para-raios, é uma experiência meio estressante...
Mas, achei intressante saber que és fã da fúria dos elementos!
Aqui, onde moro atualmente, já não gosto tanto dos temporais, pois já perdi um computador e a placa do portão eletrônico da minha garagem por causa de um raio que caiu muito perto...
Obrigado pela visita, Sandra!
Beijos!
OI LEONEL!
ResponderExcluirJÁ HAVIA PEGO O LINK DA SANDRA, PORQUE ACHEI QUE ERA GAÚCHA, DEPOIS VOU LÁ.
ESTAMOS AGORA, VIVENDO ESTE PERÍODO DOS TEMPORAIS, MUITOS TEM HAVIDO POR AQUI.
LENDO TEU TEXTO ME REPORTEI A MINHA INFÂNCIA, QUE FOI NO INTERIOR EM STA MARIA, DEVES CONHECER E LEMBREI-ME DOS ESPELHOS TAPADOS, DOS BANHOS DE CHUVA, NEM SABÍAMOS DO PERIGO QUE SE CORRIA E TINHA TAMBÉM A QUEIMA DAS PALMAS, UMA PLANTA QUE ERA BENZIDA NAS IGREJAS, (AINDA É) E QUE ERAM QUEIMADAS PARA PEDIR PROTEÇÃO DURANTE TEMPORAIS.
EU TAMBÉM TINHA FASCINAÇÃO PELOS RAIOS, ACHAVA LINDO.
ABRÇS
zilanicelia.blogspot.com.br/
Click AQUI
A Sandra é muito legal, acho que você vai gostar dela.
ExcluirEu já estive em Santa Maria, mas nunca em época de temporais.
Você lembrou bem das palmas bentas, que eu esqueci de falar...
Depois que fiquei molecão, eu até saía para jogar futebol com a garotada debaixo da chuva...era uma curtição!
Abraços, Zilani!
Limerique
ResponderExcluirAo baixinho impressionava os temporais
Tempestades e ventos lhe pareciam normais
Pelos raios seduzido
Apreciava escondido
Ainda que aos outros parecessem fatais.
Por falta de diversão
ExcluirOu mesmo por curtição
O moleque sem juízo
Admirava o granizo,
A chuva, o raio, o trovão!
Rebentei!
Abraços, Jair!
Deixa segredar: a-do-ro (mais que todos os meus outros adoramentos por aqui)quando conta suas histórias. Seu lado poético aparece sem nenhuma tempestade...límpido e iluminado. Eu não gosto de raios é de jeito nenhum. Trovões não me importo...fico imaginando que é a hora que a turma lá de cima tá soltando suas cobras e lagartos rsrs. E vc hein? Desobediente ficava encantado vendo o temporal...mininu levado! Quanto as definições climáticas, por aqui nas minhas Gerais já não existe faz tempo! Antes tínhamos as estações bem definidas e eu curtia cada uma. Agora é uma bagunça geral!!! E isso dá um trabalho extra quando saimos de casa muito cedo em relação ao que vestir: frio, calorão doido e crescente com o dia, chuva rápida e por aí vai...fazer o quê? Sair quiném uma cebola e ir se descascando rsrs. Outra coisa: Obriagada pelo carinho presente!
ResponderExcluirBeijuuss n.a.
Rê, que satisfação te ver por aqui de novo!
ExcluirUma coisa que tinha lá no sul eram as estações bem definidas, sem as maluquices atuais!
Este ano, teve dia de inverno em que Porto Alegre estava mais quente que o Rio!
Em Minas, eu gostava de ir a S. Lourenço, curtir aquele friozinho gostoso e o Parque das Águas!
Beijos!
Fui lendo e lembrando de minha mãe chamando Santa Bárbara sempre que o "tempo apertava"...e tinha tb uma simpatia engraçada...por nu muro um ovo, pra Santa Clara..."levava"a chuva...crença é uma coisa engraçada, mesmo...rs
ResponderExcluirQuanto ao Rio Grande, a POA...o clima é FRIO demais quando esfria e CALOR demais quando é verão...o clima é destemperado....rsrsrs
Adoro a tua terra!!!! Adorei tuas lembranças, principalmente os colares de gotas sobre as plantas, após a chuva...que imagem linda!!!!
Essa história da Santa Clara...de ovos, eu não me lembro, acho que lá não tinha...
ExcluirAcho que "destemperado" é mesmo uma classificação mais adequada!
Ihihihih!
Abraços, Denise!
Quando o céu se alvoroçava assim, se estivéssemos deitados, minha avó me chamava. Ela dizia que "fazia mal" ficar deitada enquanto o céu estrondava em trovões. Quando cresci passei a ser desobediente, ficava deitada mas sempre a via, miudinha e cheia de medo, sentada na cama até tudo passar.
ResponderExcluirImaginei você, curioso que só, adorando o havy metal celeste.
Beijo, Leonel.
Você mora numa região onde os temporais são mais "camaradas", pois chove muito (litoral e região da mata) mas não tem tanta eletricidade no ar...
ExcluirEu me lembro que passei três anos em Natal-RN, sem ouvir um só trovão!
Depois que eu saí de lá soube que houve um temporal com raios, e teve gente em Parnamirim (cidade vizinha) que pensou que fosse o fim do mundo! Ihihih!
Beijos, Milene!
Belo alvorecer amigo querido!!!!
ResponderExcluirAmigo que estimo muito ,que adoro visitar,que faz postagens interessantes,,,e vejo tanta recordação de infância por aqui que fico a pensar ne minha ...
bjs com sabor de orvalho!!!!!!
Alô, querida!
ResponderExcluirQue bom te receber de novo, e poder corresponder!
Beijos, Severa!
Ah, Leonel eu n''ao gosto de temporais, n'ao...(PC ta ruim, desculpe ...
ResponderExcluirTenho muito medo.
Quando morava no Sul, em Santa Catarina vi um raio cair no quintal da casa da minha sogra, eu ja estava rezando, isso por que minha m'ae fazia. Ela rezava e chamava tambem por Santa Barbara, sei q acredito e me apego ~medo `terror eu sinto, sim .
Aqui no RJ tem muitos para-raios e fico mais tranquila mas `complicado essa coisa de clima ...uma aula que n'ao gosto, pois tudo vem da Natureza e ficar definindo so complica mais... Somos um Pais Tropical.
beijos .
# ta um trololo aqui no teclado.
É isso mesmo Mery...
ExcluirA força dos elementos assusta qualquer um!
Coisa de Patropi!
Bjs!
Ola meu querido amigo,Não me assusto mais com temporais,raios e etc..,estou morando há um bom tempo num ap.no 15 andar de um edifício numa das partes mais altas de nossa cidade,e quando chega o mau tempo,parece até que estou envolvida com ele no meio das nuvens.No início realmente eu achava até que ia levantar voo como a casa de Dorothy No Mágico de Oz.Agora è "peace of cake".Fico muito feliz que já retornastes á nossa telinha,como sabes sentimos muitooooooooooo tua falta.Tenhas um ótimo fim de semana e aqui deixo meu abraço com todo meu carinho.SU.
ResponderExcluirBem, se moras entre as nuvens, já deves ter te acostumado com os raios passantes...
ExcluirDeve ser bom, imaginar que a casa está voando, como na história...
Abraços, Suze!
Olá Leonel!
ResponderExcluirEu sempre tive medo de temporais, e a cada dia tenho mais.
Raios, trovões e vendaval me assusta demais, até meu cachorro esconde de temporais... Já tive problema com alagamento numa rua onde morei, e isso me assustou ainda mais. Embora morar em prédios mesmo assim tenho medo.
Depois de um tempinho ausente aqui estou pra matar a saudades...
Deixo um grande abraço, com desejo de uma ótima semana!
Beijos!
Aqui em csa, os bichinhos também tem medo de trovões, é um tal de se esconder...a gatinha se enfia no guarda-roupa e a cadela na casinha...A mesma coisa com fogos de srtifício!
ExcluirAbraços, Smareis, bom te ver de volta!
Dia 4 de dezembro é dedicado a ão jerônimo e Santa Bárbara...
ResponderExcluirUm post muito interessante e não há quem não tema certas iras da mãe natureza.
Estive em viagem a serviço....e é sempre um prazer vir aqui!!!!
Obrigado pela visita e pelo gentil comentário.
Quer dizer que é um dia comum aos dois?
ExcluirEsta eu não sabia!
Valeu a informação!
Abraços!
Oi, Leonel!
ResponderExcluirVejo-o vez em quando por aí nos blogs amigos, mas hoje gostei tanto do seu comentário sobre o horário de verão que vim te conhecer mais um pouquinho. E olha que legal esse post! Quantas lembranças você tem de um tempo que vivemos bem parecido, naquela época nossas mães clamavam por São Jerônimo e Santa Bárbara, parecia que amenizava o temporal.
O de ontem foi um toró daqueles, mas bonito demais, tantos relâmpagos riscando o céu e trovões como há tempos não ouvia. Aqui em Niterói não faltou luz, até estranhei.
Mas, no fundo, tenho maior medo de temporais, principalmente estes que nos pegam de surpresa nas ruas no verão escaldante do Rio.
Voltarei, adorei a sua prosa!
grande abraço, carioca
Seja bem vinda, Beth!
ExcluirÀs vezes, eu gosto de relembrar dessas passagens da infância...
Aí vem o verão e os temporais tropicais do Rio!
Vamos ficar ligados!
Abraços!
Ei Almirante Leonel, lendo sua postagem fiquei recordando minha avó cobrindo os espelhos quando chovia (época bacana aquela).
ResponderExcluirAh, Santa Bárbara também é padroeira da construção civil.
Grande abraço, saúde, inspiração e paz interior.
Obrigado por sempre estar passando lá no blog.
Talvez por Santa Bárbara ser a padroeira da construção civil, seja lembrada nessas horas, para proteger as casas!
ExcluirUm abração, Milton!
ANDANDO POR AI ENCONTREI ESSE TEXTO E ME LEMBREI DE VC!
ResponderExcluirNo dia 23 de outubro comemoramos o Dia do Aviador, porque foi nesta data, no ano de 1906, que Santos Dumont, o grande inventor brasileiro, levantou vôo com o seu "14 Bis". Foi o primeiro vôo de um aparelho mais pesado que o ar. Era o princípio da aviação, o meio mais rápido e arrojado de locomoção conseguido pelo homem.
Por seu valor e representatividade, o dia vinte e três de outubro foi escolhido como o dia do aviador para homenagear aqueles que, movidos pelo mesmo ímpeto do inventor do avião, aprenderam a dominar a arte de voar e souberam transformá-la em um ofício que aproxima pessoas e distâncias, transporta recursos e esperança, conduz progresso e leva integração, promove a paz e a segurança, além de alimentar a eterna aspiração de liberdade dos homens. Como o vôo não está somente limitado à perícia e ao arrojo, havendo um complexo envolvido em prol da atividade, este é também o dia da força aérea brasileira, como o reconhecimento aos que são responsáveis pelo fazer voar.
Retratar santos-dumont, resgatando sua vida e seu legado, não é mero ufanismo, é render o justo tributo a quem tanto se dedicou em benefício da humanidade. Que o contato com o gênio de caráter virtuoso, de inteligência incomum, de dedicação exemplar e de notável espírito altruísta possa refletir o orgulho de ser brasileiro, confessando ao mundo que nossa força vem da nossa gente.
Parabéns a Força Aérea Brasileira e a todos os Aviadores Brasileiros que a representam!
DEIXO UM BEIJO GRANDE RECHEADO DE SAÚDE !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Boa lembrança, Severa!
ExcluirQue a glória do nosso querido Santos-Dumont seja lembrada para sempre!
Em nome dos veteranos da Força Aérea Brasileira, te agradeço por esta homenagem!
Beijos, Severa!
OI LEONEL!
ResponderExcluirPASSANDO PARA TE DESEJAR UM RESTO DE SEMANA ABENÇOADO.
ABRÇS
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